Mudar dá trabalho!
Noite de quarta: roupas nas malas, livros em sacos, panelas em caixas, um trabalho sem fim. Diós, por que acumulamos tanto, mesmo num apezinho de 30 m²?! Eu queria ser como Gandhi e Kierkegaard (se não me engano), que sabiam viver só com o mínimo necessário. Tarefa se estende até o começo da madrugada.
7h de quinta: despertador toca, inconveniente. Vou ao apê novo fazer uma primeira faxina (ele é perto do antigo, felizmente). Volto às 9h quando o carreto chega e acaba de colocar tudo em caixotões. Eles terminam a mudança toda ao meio-dia. Inicio tarefa penosa de tirar tudo dos caixotões e colocar nos lugares certos e vou nisso até as 18h, sem pausa pra lanche ou almoço. Saio pra comprar três móveis que ficaram faltando e outras coisinhas (filtro, armarinho de banheiro, lixeira, cesto de roupas etc). Tenho que ir ao apê velho pra tomar banho quente e tenho que passar a noite no novo apê a luz de velas e sem geladeira, graças à gentileza da Eletropaulo, que deveria ter ligado a luz uma semana antes e não ligou.
7h30 de sexta: despertador só ia tocar duas horas depois, mas acordo com vários pesadelos consecutivos relacionados à falta da energia em casa. O corpo todo dói-dói-dói, como se eu tivesse sido atropelada na véspera. Custo a conseguir levantar. Logo chega o cara da NET, o da Eletropaulo (ufa!) e o da Comgas (empresa que se mostrou muito eficiente). Ainda tenho que chamar encanador e eletricista pra resolver problemas na casa. Ligo para o banco, as concessionárias, a Folha e vários outros para fazer mudança de endereço. Pausa na “folga” para fazer mais entrevistas e melhorar a matéria que tem que ser fechada na sexta para sair no domingo. Faço faxina no apê novo e vou ao velho para fazer faxina lá também. Termino tudo depois das 21h.
Durmo como uma pedra e acordo tarde no sábado, finalmente relaxada. Ontem pude definitivamente curtir o novo lar — o quarto lar, em três anos e dois meses, quando cheguei a São Paulo. E hoje acordei com um solão e céu azul, típico de outono belo-horizontino, e estou feliz 🙂
Mudar dá trabalho; vivam as mudanças!
Categorias

Cristina Moreno de Castro Ver tudo
Mineira de Beagá, jornalista, blogueira, poeta, blueseira, atleticana, otimista, aprendendo a ser mãe. Redes: www.facebook.com/blogdakikacastro, twitter.com/kikacastro www.goodreads.com/kikacastro. Mais blog: http://www.otempo.com.br/blogs/19.180341 e http://www.brasilpost.com.br/cristina-moreno-de-castro
Estivesse eu em sampa poderia ter dado uma mãozinha.
[]s,
Roberto Takata
CurtirCurtir
A mãozinha ia ser bem-vinda, porque fiz tuuuuuuuuuuuuudo sozinha =)
bjos
CurtirCurtir
Que bom que tudo terminou!
Acho que mudar é algo que dá trabalho sempre, não apenas quando vamos para outra casa. Mas, dizem por aí, é sempre recompensador.
bjos
CurtirCurtir
Sim sim! Nós que mudamos de emprego e de cidade e de cidade bem entendemos de mudanças, né! =D
besos
CurtirCurtir
Dá um trabalho danado qualquer mudança…talvez por isso as pessoas prefiram se acomodar. Mas boa sorte no seu novo lar, Cris. ( e que este dure um bocadinho mais de tempo rs)
CurtirCurtir
Valeeeeeu! 😀
CurtirCurtir