
A cena é a seguinte: uma festa de jovens universitários, todos com 17 a 20 e poucos anos, querendo curtir a vida adoidado, como no filme do Matthew Broderick. Começa a chapação: vodca com suco, cerveja, uísque com energético. Mas os homens bebem em garrafas diferentes das mulheres. Na delas, um pó branco se mistura à bebida, disfarçadamente. Ao beber o batidão “bolado”, elas apagam. São levadas para um quartinho, onde são estupradas, às vezes por vários homens, que se revezam. Estupro coletivo. Muitas, jovens demais, acordam no meio do estupro, morrendo de dor, sangrando. Violentadas em sua primeira vez. O crime é acobertado pela vergonha das vítimas e pela visão dos homens envolvidos, os abusadores, de que tudo aquilo é normal.
A cena descrita acima não aconteceu na Índia, desta vez. Acontece rotineiramente em uma das cidades mais importantes de Minas, e patrimônio cultural da humanidade: Ouro Preto. Mais precisamente, nas repúblicas universitárias que existem aos montes na primeira capital mineira.
A denúncia foi manchete do jornal “O Tempo” desta segunda-feira. Recomendo a leitura a todos que se interessam pelos temas em que a reportagem resvala, como direitos das mulheres e machismo. Que deveriam ser caros a todos nós — mulheres, homens, universitários, ex-universitários, atuais ou futuros pais e mães de meninas e meninos vulneráveis etc.
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REPUGNANTE! SÓ DE OUVIR A PALAVRA “ESTUPRO” JÁ DÁ NÁUSEA. Mas o que estas “santinhas” foram fazer num antro de orgias desse? foram rezar? elas sabiam, aliás toda mulher sabe que numa festa os homens só querem f….de-las e elas se exibem ao máximo, não que isso justifica o crime, mas tem coisa que basta apenas um pouco de bom senso pra evitar.
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Desejo fortemente que nós, que ficamos chocados com estas noticias, saibamos educar nossos filhos para que isto nunca mais aconteça. FilhOs e filhAs. * Mas aqui eu mesmo conserto: Seria questão de educação de pai e mãe??? Em algum momento os valores de casa se perdem. O moço bonito, cheiroso e educado pode ser o estuprador na melhor oportunidade!
É preciso ter cuidado, é preciso ter medo, é preciso ser careta sim! Mas infelizmente, todos querem ser liberais, acham que todos são amigos e amanha é outro dia! (agora pareço a minha mãe falando, 20 anos atrás, mas suas palavras tem mais verdade agora do que antes…)
É nojento, é asqueroso, deprimente. Certos exemplares humanos chegaram à imundicie!
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É verdade 😦
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Republicou isso em reblogador.
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Absurdo total! Se eu sair, às 22 hs, nas quebradas de São Paulo, claro que imagino tudo quanto é desgraça pra cima de mim e, desisto de ir sozinha. Agora, ir a uma festa de colegas universitários e ser estuprada, é impensável! Melhor estudar nas favelas, que lea, sabem respeitar seus iguais! Ridículo!
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Absurdo mesmo, Sonia! Desculpe pela demora em aprovar seu comentário, mas é que o WordPress tinha colocado ele como spam, não sei por quê 😦 Daí custei a ver. abraços!
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Republicou isso em Tempestade.
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Outra coisa: Em Ouro Preto, né? Universitarios?
Nossos futuros profissionais? Futuros médicos talvez?
Olha na mão de quem estaremos…
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É verdade! E sabe o que tem mais me incomodado nessa história toda? O tanto de ouro-pretense que está aparecendo no site do Tempo pra falar que as reportagens estão denegrindo a cidade, blablabla. Será que eles não percebem a gravidade da história??? Eu amo Beagá, mas jamais vou deixar de noticiar os crimes horríveis que também acontecem aqui na minha cidade e não vou ficar criticando quem faz esse trabalho.
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