- Post atualizado em 19.11.2025
Já aproveitei o 20 de novembro, em outras ocasiões, para trazer aqui para o blog sugestões de filmes e de músicas para ver e ouvir nesta data tão importante e neste país tão racista.
Hoje, coincidentemente, estou lendo o excelente “Kindred”, de Octavia Butler, e percebi que seria uma boa oportunidade de trazer sugestões de livros que também nos ajudem a refletir sobre temas como racismo (e antirracismo), cultura negra, desigualdade racial, África, história, escravidão e outros correlatos.
Expanda sua CONSCIÊNCIA NEGRA, não só nos meses de novembro, mas em todos!
Anote aí (vou atualizando o post à medida que descobrir novas leituras, ok?):
Kindred: Laços de Sangue – Octavia E. Butler – 432 páginas – Estou ainda na página 100 do livro, mas muita coisa já aconteceu e meus olhos já se arregalaram umas 50 vezes desde que comecei a leitura. É um daqueles livros que marcam, e que a gente lê de uma tacada só. Como ainda não terminei, vou deixar pra fazer a resenha completa depois no blog, mas compartilho aqui o resuminho da editora: “Em seu vigésimo sexto aniversário, Dana e seu marido estão de mudança para um novo apartamento. Em meio a pilhas de livros e caixas abertas, ela começa a se sentir tonta e cai de joelhos, nauseada. Então, o mundo se despedaça. Dana repentinamente se encontra à beira de uma floresta, próxima a um rio. Uma criança está se afogando e ela corre para salvá-la. Mas, assim que arrasta o menino para fora da água, vê-se diante do cano de uma antiga espingarda. Em um piscar de olhos, ela está de volta a seu novo apartamento, completamente encharcada. É a experiência mais aterrorizante de sua vida… até acontecer de novo. E de novo. Quanto mais tempo passa no século XIX, numa Maryland pré-Guerra Civil – um lugar perigoso para uma mulher negra –, mais consciente Dana fica de que sua vida pode acabar antes mesmo de ter começado.” Lembrando que “kindred” e, inglês, é “parentesco”. Essa palavra vai ganhar novo significado ao longo da leitura. Leia mais.
Pequeno Manual Antirracista – Djamila Ribeiro – 135 páginas – Imagine um livro cheio de referências bibliográficas, que cita inúmeros estudos acadêmicos, dados, estatísticas, que trata de um tema árduo, que não é de ficção – nem de autoajuda – tornar-se um best-seller no Brasil? Pois bem, esse livro existe: é o Pequeno Manual Antirracista. A autora dessa proeza é Djamila Ribeiro, que, além de escritora premiada, é ativista do feminismo negro, pesquisadora, mestra em Filosofia Política pela Universidade Federal de São Paulo e imortal da Academia Paulista de Letras. Esse livreto pequeno, uma verdadeira pérola, venceu o Prêmio Jabuti de 2020, foi o mais vendido do país naquele ano e, desde então, já teve mais de meio milhão de exemplares vendidos. Um fenômeno. Leia mais.
The Underground Railroad – Colson Whitehead – 312 páginas – O livro conta a saga da escravizada Cora, que começa desde antes de ela nascer, quando sua avó, Ajarry, é traficada em um navio no porto de Ouidah, no litoral africano (onde hoje é Benin), e passa a trabalhar na fazenda do Velho Randall, na Geórgia. A vida na fazenda é muito bem descrita e detalhada nas primeiras 60 e poucas páginas do livro. Com toda a crueldade própria da escravidão – principalmente vinda dos homens brancos, obviamente, mas também entre os negros. A partir dessa parte, o livro dá uma guinada, porque Cora decide fugir. Vamos acompanhando essa fuga por meio da ferrovia subterrânea que dá nome ao livro. Que é uma ferrovia mesmo, com trilhos e trens, debaixo da terra, guiando os escravizados pelas rotas secretas de fuga nos Estados Unidos, geralmente saindo do Sul racista em direção ao Norte, abolicionista. Li depois, no The Guardian, que não existiu uma ferrovia subterrânea de forma literal, mas sim como uma metáfora para uma rede de pessoas, esconderijos e rotas de fuga clandestinas que realmente ajudaram as vítimas da escravidão a escapar para estados livres ou para o Canadá, no início e meados do século 19. O autor do livro, Colson Whitehead, usou a imaginação para transformar a metáfora em um componente fantástico para sua narrativa. Mas ele se baseou em vários documentos históricos para compor o restante da obra, dando verossimilhança ao que ele relata, e realmente nos fazendo conhecer um pouco do gosto (amargo, horrendo) desse pedaço da história da humanidade. Leia mais.
O Vendido – Paul Beatty – 318 páginas – É um livro sobre identidade, raça e racismo como nunca vi igual. A narrativa em primeira pessoa é bruta, absolutamente cínica, desprovida de subterfúgios ou amenidades. Por exemplo, neste trecho: “Duvido seriamente que algum ancestral que tenha viajado num navio negreiro, naqueles momentos de ócio entre um estupro e um espancamento, ficasse de pé com as pernas enfiadas até o joelho nas próprias fezes racionalizando que, no final, as gerações de assassinato, dor e sofrimento excruciantes, aflição mental e doenças endêmicas valeriam a pena porque um dia seu tatatatatataraneto teria acesso a wi-fi, ainda que o sinal fosse meio lento e intermitente.” Funciona como um soco na cara alternado a algumas piadas e uma enxurrada de comparações, citações e referências que até tornaram a leitura um pouco atravancada para mim (porque muitas delas me deixaram boiando). Palavrões e outras palavras ofensivas, como o nigger em inglês (traduzido como “crioulo”), pululam pelo texto. O próprio mote da história é perturbador: um homem que tenta ressuscitar sua cidade na periferia de Los Angeles apagada do mapa, depois que o pai leva um tiro, e que acaba indo parar na Suprema Corte por ter um escravo em casa e por criar uma espécie de apartheid na região, com a volta da segregação racial. Mas, ao mesmo tempo, não é bem assim, a história tem várias nuances e complexidades, e o humor e ironia que permeiam o discurso fazem a gente pensar em como talvez seja hilário, no fim das contas, que ainda existam pessoas que acreditam que o racismo acabou. Não, não acabou: longe disso. Custa R$ 74,90 na Amazon [preço consultado na última atualização deste post; sujeito a mudanças]
O Olho Mais Azul – Toni Morrison – 216 páginas – O livro se passa nos anos 40, nos Estados Unidos. Ainda havia, por exemplo, entradas “só para negros”, separadas das passagens dos brancos em locais públicos e nos ônibus. Não bastasse esse racismo institucionalizado, existia, obviamente, outras formas rotineiras de violência discriminatória por cor. A garotinha Pecola sofre todas essas violências que você puder imaginar. Todas. Na escola, com as amigas, na família. Acho que um dos episódios mais fortes é o que mostra a violência que ela sofre da mãe, na frente da criança loirinha de olhos azuis que vivia na casa onde a mãe trabalhava como doméstica. Uma violência brutal, e não estou nem falando de agressões físicas. Pecola rezava todos os dias para ter olho azul – o olho mais azul possível. Como os olhos das bonecas que ela via e das meninas que faziam sucesso na TV. Como Shirley Temple. Se ela acordasse com olhos azuis, seria bonita. O que para ela era uma extensão de ser vista, inclusive pelos pais. O que, por óbvio, é uma extensão de ser amada. De existir. Leia mais.
O Sol é Para Todos – Harper Lee – 349 págs. – Harper Lee conseguiu o prodígio de ser celebrada na literatura mundial graças a um único romance – este “O Sol é Para Todos” (To Kill a Mockingbird). Ela tinha apenas 34 anos quando o livro foi lançado, em 1960, e logo ganhou o Prêmio Pulitzer. Dois anos depois, a obra foi adaptada para o cinema e levou três Oscars, inclusive de melhor roteiro. Tudo isso graças ao impacto de um texto que, embora funcione como uma “cartilha para jovens” sobre como se portar, como se colocar no lugar dos outros, sobre justiça e direitos iguais para todos, não entedia com um amontoado de sermões. Não, inclusive porque a história principal, do julgamento de um homem negro injustamente acusado de estupro de uma mulher branca, é mesclada a outras histórias, como as aventuras de Scout, a narradora, seu irmão Jem e o melhor amigo Dill. Leia mais.
Olhos D’água – Conceição Evaristo – 114 págs – Este foi o primeiro livro que li da imortal Conceição Evaristo, mineira de BH que migrou para o Rio, recém-empossada como primeira mulher negra na Academia Mineira de Letras. São 15 contos bem curtos, alguns com apenas quatro páginas, que têm em comum o protagonismo de personagens negros – principalmente mulheres. As histórias abordam situações de desigualdade social, preconceitos diversos, racismo, sexismo, miséria, penúrias, violência. O cenário, quase sempre, é nas favelas. Não espere nenhum sopro de respiro ou leveza: é tudo extremamente duro por estas poucas páginas. Como dura é a vida de boa parte da população negra no Brasil. Leia mais.
Quarto de Despejo – de Carolina Maria de Jesus – 199 páginas – Muitas coisas me passaram pela cabeça enquanto eu conhecia Carolina Maria de Jesus por meio de sua obra mais famosa. Publicada originalmente em 1960, a partir dos diários escritos entre 1955 e 1960 sobre sua vida na favela do Canindé, em São Paulo, este livro se mantém (infelizmente) atual até hoje. Mãe solo de três crianças pequenas, Carolina era catadora de papel. Como mulher negra, ela também sofre com o racismo, tanto o desferido por seus próprios vizinhos do Canindé, quanto o que vem das ruas e das casas “de alvenaria”. Ela não trata tanto do assunto, mas ele aparece em alguns trechos bastante fortes de sua obra, como este da página 65: “O branco é que diz que é superior. Mas que superioridade apresenta o branco? Se o negro bebe pinga, o branco bebe. A enfermidade que atinge o preto, atinge o branco. Se o branco sente fome, o negro também, A natureza não seleciona ninguem.” Leia mais.
A Contagem dos Sonhos – de Chimamanda Ngozi Adichie – 422 páginas – As quatro protagonistas deste livro são mulheres africanas, sendo que uma delas ainda mora na Nigéria, seu país de origem. Embora este não seja o tema principal do livro, a questão da história da África permeia quase todas as páginas, inclusive com referências muito ricas à cultura de um pedacinho daquele continente imenso, às linguagens, etnias e tradições. Trata ainda, em dado momento, da questão da imigração. Enfim, com certeza é um bom livro para nos ajudar a refletir no Dia da Consciência Negra, e em todos os dias, sobre nossa ignorância completa e absoluta sobre a África. Leia mais.
Novo Mundo em Chamas – Víktor Waewell – 414 págs – Livro muito bem escrito e com personagens interessantíssimos. Um lado da história do Brasil que a gente nunca aprende na escola. Claro que tudo é apimentado pela ficção e pela imaginação detalhista do autor, mas há personagens e situações reais por trás de todos esses acontecimentos épicos que se deram no período colonial brasileiro. Em tempos em que as palavras “resistência” e “empoderamento” andam tão em voga, vale a pena saber que elas tiveram muita força entre os escravos e escravas quando eles mais precisaram lutar por sua dignidade. Leia mais.
Confinada – Leandro Assis e Triscila Oliveira – 125 páginas – Trata-se de um livro em quadrinhos que conta a história do Brasil atual, em plena pandemia, e escancara a sociedade desigual e racista em que vivemos. Mostra como meritocracia é uma lenda urbana, como as oportunidades são diferentes para pessoas de camadas sociais diferentes e como a pandemia deixou isso ainda mais evidente. As duas personagens principais são uma “influencer” rica e a jovem que trabalha para ela como empregada doméstica. Um livro político, politizado, atual, uma crônica perfeita de 2020, para ler e reler várias vezes no futuro. Leia mais.
Sempre em desvantagem – Walter Mosley – 236 págs – Uma temática que permeia todas as histórias é a discriminação à comunidade negra. A forma como o autor, Walter Mosley, escreve sobre isso me fez pensar em vários momentos que eu estava lendo um livro que se passava ainda na era pré-Martin Luther King, de segregação explícita. A toda hora tinha que me obrigar a lembrar que era uma história dos anos 2000. O que me fez pensar: seria exagero de Mosley ou a sociedade norte-americana, mesmo nas ruas modernas de Los Angeles, ainda continua mesmo tão atrasada e com tantos guetos raciais? Acho que deve ser a segunda opção. (E, se lá é assim, num país tão mais combativo em relação ao racismo, pobre do Brasil…). Leia mais.
Pequena Abelha – Chris Cleave – 270 páginas – Trata-se de uma história emocionante, narrada em primeira pessoa pelas duas protagonistas, que vai além da questão racial ao abordar também o drama dos refugiados. Um dos grandes méritos do livro é o de escancarar o absurdo de alguém não ter direito a uma vida digna apenas por ser de outro país. Abelhinha, é, afinal, tão igual a qualquer um de nós. Ela tem uma sombra em seu passado e em suas memórias, mas tornou-se uma jovem mais forte por isso mesmo, além de ter se fortalecido aprendendo o idioma correto, falado por todos os outros, o que a aproximou dos demais. Inteligente, boa, forte… Vamos lendo e nos apaixonando cada vez mais por Abelhinha. E aí fica inevitável pensar: mas por quê? Por que ela não pode morar na Inglaterra, ou em qualquer outro lugar? E daí para “Por que qualquer outro refugiado não poderia encontrar abrigo onde haja um mínimo de humanidade?” é um pulo. Leia mais.
Um Girassol nos Teus Cabelos – várias autoras – Este livro me chamou a atenção nestes tempos duros que temos vivido, com gente até comemorando a morte de uma pessoa – não uma morte qualquer, mas um extermínio, um assassinato – apenas por pensar diferente. Trata-se de 50 poemas que foram escritos por mulheres de várias partes do Brasil e reunidos numa antologia, como forma de homenagear e relembrar Marielle Franco e sua morte estúpida. Leia mais.
Buddy Bolden’s Blues – Michael Ondaatje – 173 págs – Livro sobre um dos criadores do jazz. Um filho de New Orleans. Com esse título, o livro bem poderia ser uma biografia. E ele tem, sim, vários dados biográficos, baseados em documentos históricos, que chegam a ser inseridos na narrativa, como âncoras para lembrar o desvairado do cornetim de que ele tem audiência e ela não pode se perder totalmente. Mas o livro não é uma biografia e o motivo para isso é muito simples: quase nada se sabe sobre Bolden. Não há, por exemplo, nem um único registro fonográfico de suas músicas. Uma única foto, desbotada, junto dos outros músicos, dá uma ideia de como ele era fisicamente (esta que aparece recortada aí ao lado). Não há certeza do ano em que nasceu, nem do que fez até surgir, de repente, tocando num desfile, aos 20 e poucos anos. Leia mais.
Blues – Robert Crumb – 106 páginas – Livro maravilhoso para os amantes do blues, feito por um dos melhores jornalistas e pesquisadores do assunto. Leia mais.
Livros de consciência negra para crianças
É importante também ajudar as crianças a refletirem sobre esses temas desde pequenas. Por isso, vou acrescentar também os livros voltados para as crianças à medida que eu tiver contato com eles.
Amoras – Emicida – 44 páginas – Primeiro livro infantil do rapper, “Amoras” trata de orgulho negro, de reconhecimento, de identidade. Do ponto de vista da personagem principal, que é uma criança. Livro doce, literalmente!
Adaptação de contos de fadas pela Mazza Edições – os escritores mineiros Cristina Agostinho e Ronaldo Simões Coelho fizeram lindas adaptações, bem brasileirinhas, de clássicos infantis como João e Maria, Chapeuzinho Vermelho, Pequeno Polegar, Rapunzel e outros. Mas, em vez de crianças loiras de olhos azuis, como as criadas pela imaginação dos europeus, eles imaginaram crianças negras, vivendo no Brasil. Além de aproximar a linguagem dos pequenos, esses livros também ajudam a trabalhar a identidade. As ilustrações belíssimas são do também mineiro Walter Lara.
Agora as sugestões dos leitores:
Negras raízes – Alex Haley – 528 páginas (na edição da Record de 1985) – Dica do José de Souza Castro: “Você já leu “Negras raízes”, do escritor negro Alex Haley? Acho que merecia entrar nessa lista. Foi publicado em 1976 com o título “Roots: The Saga of an American Family”. É sua obra mais conhecida. Um romance histórico de grande qualidade literária. Aqui só encontrei o livro traduzido em sites de livros usados. Não me interessei, pois já havia lido o original em inglês.”
E você? Tem alguma sugestão de livro legal para compartilhar conosco? Coloque aí nos comentários e acrescento aqui ao post!
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Você já leu “Negras raízes”, do escritor negro Alex Haley? Acho que merecia entrar nessa lista. Foi publicado em 1976 com o título “Roots: The Saga of an American Family”. É sua obra mais conhecida. Um romance histórico de grande qualidade literária. Aqui só encontrei o livro traduzido em sites de livros usados. Não me interessei, pois já havia lido o original em inglês.
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Não li ainda! Mas que boa dica, acrescentei ao post! 😀
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