Felicidadezinhas despretensiosas na hora certa

(Foto: CMC)

Felicidade é sair do cinema (um filme muito melhor do que o nada que era esperado, prova de que Harrison Ford e Diane Keaton ainda têm muito charme e que jornalismo ainda é bom tema para filmes), pedir um sundae de Chokito e ganhar o triplo da calda de chocolate (quase metade do copinho) porque a lanchonete está fechando e não querem desperdiçar — e, claro, porque a atendente é gente fina e adivinhou que hoje foi um mau dia.

O curioso, e até mágico, é que essas felicidadezinhas singelas, despretensiosas, costumam nos acontecer justo nos dias ruins. Como um lembrete amigo, um sopro de sax, um acordeonista alegre, a nos recordar que somos seres otimistas — e assim devemos permanecer (mesmo aos domingos).

Por Cristina Moreno de Castro (kikacastro)

Mineira de Beagá, jornalista (passagem por Folha de S.Paulo, g1 e TV Globo, UOL, O Tempo etc), blogueira há 20 anos, amante dos livros, poeta, cinéfila, blueseira, atleticana, politizada, otimista, aprendendo desde 2015 a ser a melhor mãe do mundo para o Luiz. Antirracista e antifascista.

10 comentários

  1. Felicidade despretensiosa é ligar o rádio e estar começando uma de suas músicas preferidas. É muito diferente de colocar o CD ou o MP3 para tocar. E, quando é exatamente a música que você estava pensando em ouvir, então…

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      1. Uai, pois deveria! Eu ouço direto. Ontem mesmo fiz faxina na minha casa, durante três horas, ouvindo rádio. E quando eu tinha carro gostava também. Agora ouço muito nos carros do jornal, mas geralmente os motoristas escolhem a estação, e muitas vezes é de sertanejo ou bate-estaca ou outras coisas que detesto… Mas alguns têm muito bom gosto.

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    1. Antigamente havia quatro rádios boas/aceitáveis aqui em São Paulo; agora sobrou apenas uma, a Kiss. Ou seja, se começa uma música ruim ou um programa ruim, não sobra opção. Eu sempre ouvi rádio apenas no carro, e agora geralmente o Willi está junto, e só quer saber de ouvir as mesmas músicas, das quais não posso reclamar (“Back in Black” e “Dirty Deeds Done Dirt Cheap”, do AC/DC, “Echo”, do Joe Satriani, “Jeremy”, do Pearl Jam, “Histeria”, do Muse, “Supersonic”, do Oasis, e “Lesson Learned”, do Alice In Chains).

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      1. ah, mas tem que aumentar o repertório dele, né? Ficar sempre ouvindo só sete músicas é foda!
        Ontem saiu na Folhinha as crianças, de 6, 9, anos, que fazem de tudo para irem ao show do Ozzy. Pensei no Willi, que vai estar igualzinho daqui a uns anos heheheheh

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  2. Felicidade é ver que até o acaso conspira pela felicidade de seus amigos….obrigado sorveteira, obrigado acordeonista, obrigado São Paulo…Abraços. rsrs

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