Quando eu era criança, ganhei um livro que adorei e acho que ajudou muito na minha formação. “O Frio por ser Quente?“, de Jandira Masur.
É possível lê-lo inteirinho no vídeo acima.
A gente aprende, desde cedo, que tudo na vida é relativo. O grande pode ser pequeno, tudo depende do contexto.
Foi com isso em mente que me propus a fazer a pauta sobre Borá, a menor cidade (em população) do Brasil.
Peguei os dados do IBGE a respeito da cidade, como orçamento, perfil da população, frota de veículos etc. E comparei com o orçamento, perfil, frota etc de um condomínio com o mesmo número de habitantes, em São Paulo: 807 pessoas.
Se na cidade ter 807 pessoas é tratar das coisas em miniatura (só tem um restaurante divulgado para turistas, por exemplo), no edifício, administrar isso tudo – num espaço bem menor – representa dificuldades monstruosas.
A matéria saiu só na versão online do jornal e, como estou sem inspiração para o blog, fica a dica de leitura por aqui também 😉
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Você está lembrando bastante da infância nestes últimos posts!! Significa, Ronnie Von? 😛
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Algumas hipóteses:
1- Tou pra ganhar uma sobrinha e isso me deixa mais sensível com crianças
2- Além disso, tá havendo um surto de grávidos no meu círculo de amigos
3- Fiz uma autoterapia intensiva na última semana
4- Meu blog sempre teve posts de memórias 😉
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🙂
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Fui ler a reportagem! Não pude deixar de notar que a cidade tem 323 casado. Como pode ser um número ímpar? Qual seria a história por trás desse um a mais (ou a menos)?
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Deve ser alguém oficialmente casado, mas na prática separado, com o ex-marido morando em outra cidade… Isso é muito comum e o IBGE classifica pelo oficial.
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Mas no Censo o IBGE não pede certidão de casamento pede? Não vale a autodeclaração?
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Imagino que sim. E a pessoa pode ter dito que é casada, porque ainda não se divorciou e, na cabeça dela, é casada. Ou pode ser que seja mesmo e o sujeito está morando fora por uns tempos. Enfim, vai saber 😉
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O condomínio tem “população predominantemente jovem e muitas crianças” e, ainda assim, “todos os moradores possuem um carro”. Mesmo as crianças? 😛
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Ah, dá pra entender que são todos os moradores adultos, né 😛
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Preconceito contra as crianças!!!!!!!!!
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Não é preconceito, é questão de lógica. Quando o governo anuncia que a taxa de empregados é de 90%, considera apenas a população economicamente ativa do país. Quando se diz que 50% bebem, são pessoas num universo dos que podem beber, por lei. Quando se trata de uma divulgação de um crime, isso é explicitado: dentre os jovens menores de 18 anos, 14% bebem etc. Se estou falando de donos de carro, óbvio que são só os que podem dirigir 😛
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