Lembrete: somos todos complexos demais

Peço desculpas por preencher minha falta de ideias para posts com remissão a matérias minhas pela segunda vez nesta semana (e acho que terceira desde que abri este buteco), mas é que a matéria abaixo, sobre o skinhead gay que encontrei, por acaso, em São Paulo (durante a Parada Gay) me dá a oportunidade de levantar uma reflexão que nunca sobra:

somos pessoas complexas, somos multifacetados, somos muitos, não somos apenas um rótulo raso, uma identidade fácil, uns predestinados. Somos vários; em nós, seres humanos, cabem muitas perspectivas. Somos difíceis. Daí porque não nos cabe julgar os outros pelo que eles aparentam ser, porque as aparências não comportam tudo o que um sujeito carrega em suas convicções e pesadelos mais íntimos.

Agora fiquem à vontade para conhecer um desses seres humanos complexos, clicando AQUI.


Descubra mais sobre blog da kikacastro

Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.

Avatar de Cristina Moreno de Castro (kikacastro)

Por Cristina Moreno de Castro (kikacastro)

Mineira de Beagá, escritora, jornalista (passagem por Folha de S.Paulo, g1, TV Globo, O Tempo etc), blogueira há mais de 20 anos, amante dos livros, cinéfila, blueseira, atleticana, politizada, otimista, aprendendo desde 2015 a ser a melhor mãe do mundo para o Luiz. Autora dos livros A Vaga é Sua (Publifolha, 2010) e (Con)vivências (edição de autor, 2025). Antirracista e antifascista.

2 comments

  1. Isso é parte de um fenômeno midiático que tende privilegiar a exibição só o que é ruim. A cultura skinhead de fato teve início com fortes influências da cultura negra e passava longe de racismo ou coisa parecida. Bem depois uma dissidência bizarra trouxe o extremismo e ideologias direitistas pra coisa. O que aconteceu é que esse grupo, até então insignificante perto do movimento como um todo, ganhou muito mais destaque na mídia devido aos seus atos. E ai “tá feita a merda”.

    Curtir

    1. Mas será que a mídia criou, sozinha, o monstro? Ou o monstro deu recursos à mídia para fazer sue trabalho de divulgação? Acho que é a velha história do ovo e da galinha e do velho conceito de notícia (o cão morder o dono não é, mas o dono morder o cão é). Essa minoria racista, homofóbica e extremista de um modo geral ficou tão perigosa, ao soltar bombas na Parada Gay, espancar várias pessoas etc, que a própria polícia criou uma divisão especializada para lidar com eles. E isso não poderia passar batido pela imprensa.
      bjos

      Curtir

Deixe um comentário

Descubra mais sobre blog da kikacastro

Assine agora mesmo para continuar lendo e ter acesso ao arquivo completo.

Continue lendo