As 7 bandeiras que todos deveriam defender

Bandeira vermelha com símbolo da paz no centro.
Paz! Menos ódio! Menos guerras! Menos armas! Que esta bandeira esteja sempre presente, em todas as épocas. Foto: Maria Oswalt / Unsplash

Há pouco mais de sete anos, escrevi um post aqui no blog que, na época, teve grande repercussão na internet: “Pelo direito de não levantar bandeira nenhuma“.

O post não dizia que as pessoas deveriam ser despolitizadas ou apáticas, como alguns interpretaram na ocasião.

Bom, está tudo explicadinho lá, pra quem quiser entender o que eu pensava naquela longínqua época pré-impeachment-golpe de Dilma.

Mas acontece que, neste fim de 2022, em que estamos saindo calejadíssimos de um desgoverno com o pé no nazismo, corresponsável pela morte de pelo menos 47 mil pessoas, que destruiu a Amazônia, desmontou a Educação e as pesquisas científicas, que é homofóbico e racista, além de antidemocrático, nos vemos na obrigação de empunhar algumas bandeiras.

E estas bandeiras devem ser de tod@s.

Não precisamos ser negros para sermos antirrascistas. Não precisamos ser gays para sermos contra a homofobia. Homens também podem e devem ser feministas. E assim por diante.

Cartaz mostra desenho de punho cerrado, ou punho erguido, usado historicamente como símbolo de resistência contra a violência, contra o fascismo e contra o racismo.
Punho cerrado, ou punho erguido, é usado historicamente como símbolo de resistência contra a violência, contra o fascismo e contra o racismo. Foto: Clay Banks / Unsplash

Até pensei em excluir aquele post. Mas, não: ele é o retrato de uma época mais pacífica e tolerante, e de um sentimento legítimo que eu tinha, então.

Em respeito a isso, decidi apenas incluir um adendo nele, que reproduzo abaixo.

As sete bandeiras que todos deveriam empunhar

“Atualização em 20/11/2022: Estamos vivendo dias tão difíceis, chegando ao fim de quatro custosos anos de governo Bolsonaro, mas ainda com o bolsonarismo forte em parte da sociedade, que fica difícil, neste momento, não empunhar bandeira nenhuma. Então, embora eu entenda meu ponto de vista de sete anos atrás (que já pregava a admiração e respeito por todos que levantam bandeiras importantes), hoje me vejo empunhando veementemente todas estas bandeiras:

– contra o racismo!

– contra o fascismo!

– pela democracia!

– pelos direitos das mulheres, da população LGBTQIA+ e de todas as minorias!

Manifestação com bandeiras do arco-íris, pelos direitos LGBTQIA+
Manifestação com bandeiras do arco-íris, pelos direitos LGBTQIA+

– pela proteção do meio ambiente!

– pela proteção da imprensa, do jornalismo profissional e da livre expressão (mas contra qualquer forma de discurso de ódio ou de apologia ao nazifascismo e contra as fake news)!

E, sim, ainda: – pelo bom humor, bom senso, mais amor, menos ódio, mais leveza na vida, nas relações humanas e nas relações de trabalho!

Vamos comigo?

Que tal empunharmos estas bandeiras juntos, por aí? 😉

 

Cartaz com os dizeres "Black lives matter", ou "vidas pretas importam", slogan que se fortaleceu nos protestos contra a morte de George Floyd e a violência contra os negros, de modo geral. Foto: Zeynep Sümer / Unsplash
Cartaz com os dizeres “Black lives matter”, ou “vidas pretas importam”, slogan que se fortaleceu nos protestos contra a morte de George Floyd e a violência contra os negros, de modo geral. Foto: Zeynep Sümer / Unsplash

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Por Cristina Moreno de Castro (kikacastro)

Mineira de Beagá, jornalista (passagem por Folha de S.Paulo, g1 e TV Globo, UOL, O Tempo etc), blogueira há 20 anos, amante dos livros, poeta, cinéfila, blueseira, atleticana, politizada, otimista, aprendendo desde 2015 a ser a melhor mãe do mundo para o Luiz. Antirracista e antifascista.

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