Reflexões sobre trabalho, burnout e a importância do DESCANSO

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Foto: Verne Ho / Unsplash

Vivemos em uma overdose de informação e conectados o DIA INTEIRO ao celular (fora TV, notebook etc). Trabalhando, da hora que acordamos à hora que vamos dormir. E a tendência é que isso se torne cada vez mais massacrante, com outras tecnologias surgindo, nos tornando mais e mais conectados.

Nunca houve tantos casos de “burnout” como nesta era que estamos vivendo – principalmente entre as mulheres. Dos 16 sintomas elencados pelo Ministério da Saúde, eu tive, recentemente, pelo menos 10, com destaque para o primeiro deles, que era uma constante:

  • Cansaço excessivo, físico e mental.
  • Dor de cabeça frequente.
  • Dificuldades de concentração.
  • Negatividade constante.
  • Sentimentos de derrota e desesperança.
  • Alterações repentinas de humor.
  • Fadiga.
  • Dores musculares.
  • Problemas gastrointestinais.
  • Alteração nos batimentos cardíacos.

Até pedi demissão do meu último emprego, o que talvez vire tema de post algum dia, quando eu estiver mais serena para escrever a respeito.

Mas nem todos precisam esperar chegar ao seu limite para tomar alguma providência menos drástica.

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Foto: Sydney Sims / Unsplash

É importante ter em mente que o nosso cérebro precisa de descanso. O corpo precisa de pausas. Se você trabalha com notícia e informação, como eu, é preciso ter momentos de respiro para isso também. Se seu trabalho é de outra natureza, a folga tem que ser fazendo atividades diversas.

Por mais que você goste do que faz, é importante buscar o EQUILÍBRIO sempre, no tempo e na forma.

Eu demorei a entender isso.

 

 

Hoje, valorizo mais o emprego/trabalho que possa me proporcionar mais TEMPO, inclusive para o descanso (mas também para aprender coisas novas e fazer outros tipos de atividades), do que até mesmo o que pague o maior salário.

Os empregadores também precisam virar a chavinha, entender que seus funcionários precisam de respiros para viverem bem e inclusive trabalharem melhor. Não adianta colocar mesa de ping-pong no escritório, é muito além disso.

Enquanto essa mudança de percepção não acontece, porque na prática vemos uma realidade bem diferente, cabe a nós mesmos estabelecermos nossos limites e buscar formas de criar respiros para nossa cabeça.

Sobre isso, leia no post de amanhã, continuação deste: 10 ideias para se desconectar da rotina de trabalho e das telas

 


Leia também:

 

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Por Cristina Moreno de Castro (kikacastro)

Mineira de Beagá, jornalista (passagem por Folha de S.Paulo, g1 e TV Globo, UOL, O Tempo etc), blogueira há 20 anos, amante dos livros, poeta, cinéfila, blueseira, atleticana, politizada, otimista, aprendendo desde 2015 a ser a melhor mãe do mundo para o Luiz. Antirracista e antifascista.

2 comentários

  1. Há mais de meio século o filósofo britânico Bertrand Russel escreveu o livro “O Elogio ao Ócio”, publicado no Brasil pela editora Sextante em 2002. O sociólogo italiano Domenico De Masi, mais recentemente, escreveu “O Ócio Criativo”. Nesse meio tempo, muitos estudiosos se debruçaram sobre os motivos que levam as empresas a exigirem cada vez mais dedicação ao trabalho de seus empregados que não têm tempo para o ócio, muito menos o criativo, apesar de todos os avanços tecnológicos que que deveriam poupar tempo na produção – e de fato poupam -, mas nada muda a cabeça dos patrões. A Cris fez muito bem em chutar o balde no último emprego,

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