Uma das coisas que acho que a pandemia trouxe de vez foi o teletrabalho. Muitas empresas perceberam que é mais barato manter uma equipe em home office – e muitas vezes mais produtivo também. Outras adotaram o regime “híbrido”.
Lembro que, lááá em 2010 ou 2011, quando eu ainda cobria trânsito em São Paulo pela “Folha”, eu já ouvia da Sociedade Brasileira de Teletrabalho (Sobratt) que um dos grandes benefícios do teletrabalho é a redução dos congestionamentos nas cidades. Eles faziam campanha por isso há mais de dez anos, mas foi preciso uma pandemia para que todo mundo percebesse que esse modelo de trabalho é viável e pode ser benéfico.
É claro que ele não é possível em todas as funções e que também se perde muito quando você não vai a um emprego presencialmente (inclusive pelo lado da socialização). Como tudo na vida, há prós e contras para o home office.
Eu tive uma experiência muito pequena, mas que, como sempre, já me fez pensar um bocado sobre as vantagens desse sistema. Quando eu trabalhava em uma revista mensal, eu e a equipe ficamos cerca de quatro meses em home office, isso em 2017. Foi ótimo: produtivo e perfeitamente viável para todos. E olha que na época ainda não existiam inúmeras plataformas para se fazer reuniões on-line, como hoje, no pós-pandemia.
Depois, já trabalhando com portal de notícias, no auge das transmissões de Covid-19, fiz um esquema de dois dias por semana em home office, mas por um breve período, acho que durou uns três meses. Fora isso, as poucas vezes em que não trabalhei presencialmente foi quando tive algum sintoma gripal.
Nesses momentos, senti falta de estar na Redação porque, em casa, eu me sentia sempre “atrasada” nos acontecimentos, tendo que recuperar o que já estava sendo apurado minutos antes pelos colegas. Acabava trabalhando mais que o normal, justamente nessa tentativa de “recuperar” o atraso toda hora. Mas também pude comer a comida caseira, junto com marido e filho, pude usar chinelos, pude ganhar em casa o tempo que eu perdia no deslocamento de carro.
Uma coisa que percebi é que, para dar certo, é preciso ter muita organização e disciplina – inclusive para a gente não se permitir trabalhar o dia inteiro, sabendo separar a hora do escritório da hora do descanso. Outra coisa que faz diferença é ter um espaço próprio para o trabalho em casa, de preferência um cômodo separado para isso. No meu caso, eu sou muuuuuito organizada, em casa ou na Redação, então isso não foi um problema pra mim. E tenho um escritório em casa, ainda que seja compartilhado com o marido.
Diante da minha experiência, fiz abaixo a minha listinha de prós e contras do home office:
E você, trabalhou em home office durante a pandemia? Como foi sua experiência? Como é sua listinha de prós e contras? Deixe aí nos comentários! 😉
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Adorei a sua postagem! Sim, a minha lista de prós também é maior do que de contras. Nos contras, eu com certeza perco a mão na hora e acabo trabalhando mais do que o previsto. Mas não ter que passar horas no ônibus, e poder passar o dia com a minha cachorrinha é muito gratificante!
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Pois é, com certeza a lista dos prós é maior, né! Quando fiz este post, eu ainda estava em uma redação, em regime de trabalho presencial. Desde agosto de 2022, estou trabalhando em regime de teletrabalho, e cada dia que passa mais vejo vantagens. Se me pedirem para voltar ao presencial hoje, eu não sei se toparia.
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