Bolão do Oscar 2021: acertei 12 de 16 categorias (75% de aproveitamento!)

Neste ano não fui nada mau nas minhas apostas no bolão do Oscar, com 75% de aproveitamento. Mas uma coisa me chateou: pela primeira vez desde que me lembro, um filme que realmente detestei levou o prêmio mais importante da noite.
- No ano passado, por exemplo, votei em “1917” exclusivamente pensando no que a Academia premiaria e venceu “Parasita”, que era bem melhor mesmo.
- Em 2019, achei que “Roma” seria premiado, mas fiquei felicíssima com “Green Book”, ao qual eu tinha dado nota 10.
- Em 2018, numa raridade danada, acertei nesta categoria ao apostar em “A Forma da Água”.
- Em 2017, apostei em “La La Land”, mas o vencedor “Moonlight” também era um filme lindo.
- Em 2016, apostei que “O Regresso” agradaria mais, mas acabou vencendo o meu favorito daquele ano, “Spotlight”.
- Em 2015, apostei em “Boyhood”, mas “Birdman” também era legal.
- Em 2014, primeiro ano em que fiz o bolão, acertei que “12 Anos de Escravidão” ganharia.
Agora, eu sabia que “Os 7 de Chicago” não teria chance com o melhor prêmio da noite, mas resolvi apostar 100% com o coração nesta categoria, e este foi o único filme a que dei nota 10 neste ano. (Foi, aliás, o maior injustiçado da noite.) Ficaria ainda muito feliz se “O Som do Silêncio“, “Minari“, “Judas e o Messias Negro” ou “Bela Vingança“, todos nota 9, também ganhassem. Ou mesmo “Meu Pai“, que é nota 8. Mas o chatíssimo “Nomadland“, nota 5, foi o que levou.
Bom, fora isso, errei também ao pensar que Viola seria escolhida a melhor atriz, em vez de Frances McDormand, errei ao pensar que “Os 7” venceriam como melhor montagem, e errei ao achar que “Pinóquio” surpreenderia levando a melhor maquiagem. E só.
Já meus acertos foram estes:
- Ator coadjuvante – Daniel Kaluuya, em Judas e o Messias Negro.
- Figurino – A Voz Suprema do Blues.
- Som – O Som do Silêncio.
- Trilha sonora – Soul.
- Design de produção – Mank.
- Animação – Soul, do genial Pete Docter.
- Atriz coadjuvante – A excepcional Youn Yuh-jung, de Minari.
- Roteiro original – O roteiro “cheio de reviravoltas, de suspense, além de um toque de leveza em meio a um tema dramático”, de Bela Vingança!
- Fotografia – Mank.
- Canção original – Fight for You, que conversa mais com nosso tempo. De Judas!
- Direção – Eu não estava torcendo por ela, mas apostei que Chloé Zhao ganharia com “Nomadland“. Bom, pelo menos é mulher, e é o fim da picada que só 2 mulheres tenham levado esta estatueta em 93 edições do Oscar.
- Ator – Anthony Hopkins. Melhor atuação de sua extensa carreira!
Neste ano, pela primeira vez, não votei no melhor roteiro adaptado, porque só tinha visto dois dos cinco concorrentes, mas fiquei feliz que “Meu Pai” tenha levado. Tampouco apostei em melhor curta de animação, curta-documentário, documentário, filme estrangeiro e efeitos visuais, porque eram categorias que eu não tinha visto nenhum dos indicados.
Sobre a cerimônia, a primeira da pandemia, com todos os presentes vacinados e testados (que inveja!), achei que o formato ficou bom, bem ágil e talvez venha pra ficar. As apresentações musicais eram a parte que eu menos gostava da cerimônia mesmo. Glenn Close dançando foi o melhor da noite! Achei que os premiados e os apresentadores tiveram representatividade bem maior neste ano. Só não entendi por que a premiação mais importante da noite, de melhor filme, não foi mais a última. Coisa mais sem sentido…!
E você? Concorda com minhas notas para cada um dos filmes? E com minhas observações sobre o primeiro Oscar na pandemia? Deixe sua opinião aí na parte de “Comentários” do blog! 🙂
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Cristina Moreno de Castro Ver tudo
Mineira de Beagá, jornalista, blogueira, poeta, blueseira, atleticana, otimista, aprendendo a ser mãe. Redes: www.facebook.com/blogdakikacastro, twitter.com/kikacastro www.goodreads.com/kikacastro. Mais blog: http://www.otempo.com.br/blogs/19.180341 e http://www.brasilpost.com.br/cristina-moreno-de-castro