Vale ver no Prime: Esperando Bojangles (En attendant Bojangles) 2021 | 2h04 de duração | Classificação: 16 anos | nota 8 No primeiro fim de semana de abril, terminei de ler três livros de uma vezada só, que eu estava lendo paralelamente. Já escrevi sobre os dois primeiros: “Material Poético” e “Pra vida toda valer… Continuar lendo ‘Esperando Bojangles’: sobre o livro e o filme adaptado
Tag: Loucura
A saudável loucura de cada um de nós
Já falei por aqui sobre uma constatação que fiz há algum tempo: ninguém é normal e, indo um pouco além, todo mundo tem alguma “loucura” dentro de si. Neuroses, perfeccionismos excessivos, manias (de limpeza, de organização, de ordem), ansiedades, hipocondrias, medos excessivos, facilidade de enxergar o trágico em tudo, humores muito variáveis, depressões, tendências a… Continuar lendo A saudável loucura de cada um de nós
1º livro das férias
“Buddy Bolden’s Blues“, de Michael Ondaatje, foi escrito como um jazz. Um enredo, baseado no personagem do título, faz a costura de diversos retalhos de notas musicais, muito poéticas, que não respeitam a pontuação convencional e fluem com muita velocidade. Faltam vírgulas, especialmente nos vocativos e sequências. Mas como parecem dispensáveis! Para completar, o narrador… Continuar lendo 1º livro das férias
Gentileza urbana e conversa de elevador
Cheguei ao prédio e a vizinha, que não conheço, segurava o portão aberto para eu passar. “Gentileza urbana”, como gostavam de dizer as campanhas publicitárias da prefeitura de Beagá (será que ainda dizem?). Cruzamos o hall e, do elevador, ouvimos que vinha outra vizinha, conversando com alguém. Portanto, seguramos a porta do elevador para ela… Continuar lendo Gentileza urbana e conversa de elevador
Carta a um vizinho lunático
Prezado senhor vizinho de baixo, Venho mais uma vez falar com o senhor, mas desta vez com ruga de preocupação fincada na minha testa em relação à sua saúde mental. Está tudo bem? Tem tomado os remédios direitinho? Algo tem te deixado estressado? Pois tenho que te dizer que achei preocupante receber mais uma vez… Continuar lendo Carta a um vizinho lunático
Ninguém nunca a entende naquela casa (e naquela rua)
Ontem eu estava voltando do jornal quando cruzei com um homem, sentado na calçada, ao lado de uma latinha de cerveja aberta, lendo em voz alta (bem alta) o que pareciam ser fundamentos de matemática avançada. Seu tom de voz tinha aquela afobação dos lunáticos, aquela pressa de quem tem muitos pensamentos complexos na cabeça… Continuar lendo Ninguém nunca a entende naquela casa (e naquela rua)