Natal no pé de amora

Um dos motivos que me motivaram a entrar nesta vida maluca do jornalismo foi a possibilidade de ouvir e transmitir boas histórias. Contar causos, eis a primeira função do repórter. Se eles vão derrubar ministros ou apenas emocionar e provocar reflexões no leitor, para mim é uma questão secundária. Quando uma boa história cai no… Continuar lendo Natal no pé de amora

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Quem são nossos moradores de rua?

Na semana passada, a prefeitura de Belo Horizonte divulgou um estudo muito importante: o terceiro Censo da População em Situação de Rua na cidade. Falhou, no entanto, ao não divulgar, nem disponibilizar em seu site, os dois censos que tinham sido feitos anteriormente, para que pudéssemos ver um panorama histórico desse problema. Este blog solicitou… Continuar lendo Quem são nossos moradores de rua?

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Segunda-feira cinza

Ontem desejei um domingo colorido a todos. Hoje, acordamos de novo para a realidade cinza. E eis aí um pequeno choque de realidade para você, confortavelmente instalado em sua poltrona da mesa do computador (ou acessando este blog de um iphone, ipad ou outro brinquedo caro desses): Não nos esqueçamos nem deixemos que essas crianças… Continuar lendo Segunda-feira cinza

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A noite em que conheci Washington

Cruzei com Washington nesta noite, numa esquina deserta e escura, enquanto ele fuxicava nos sacos de lixo do poste e eu andava com meus passos rápidos de sempre, olhando para o chão. — Tia, me dá um trocado? Me virei e olhei bem para ele. Esmirradinho, bem magro, pele negra, cabelo já precisando de um… Continuar lendo A noite em que conheci Washington

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O fim do mundo e a menina de 14 anos

Já contei duas vezes aqui histórias que ouvi de taxistas falantes. Muito boas. Hoje ouvi mais uma, bem triste. Disse ele: — Outro dia estava com uma passageira que me mostrou a foto da filha dela. Tinha 14 anos de idade. Ela estava triste, disse que sem dormir há vários dias, porque não via a… Continuar lendo O fim do mundo e a menina de 14 anos

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De carecas, trombadinhas e surras

“Está vendo aquele carequinha, com bermuda e sacola de compras na mão?”, perguntou o taxista, quando o carro parou num semáforo do Viaduto do Chá, centro de São Paulo. Depois de muito procurar, na expectativa de que fosse alguém importante ou que dele viesse uma história sensacional, ouvi a resposta: “Viu lá? Então, o que… Continuar lendo De carecas, trombadinhas e surras

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