Dia Mundial do Livro: veja as listas dos melhores livros dos séculos 20, 21 e de todos os tempos

Alguns dos melhores livros dos séculos 20 e 21 e de todos os tempos, selecionados em compilações feitas pelo New York Times, Le Monde e Revista Bula.
Alguns dos melhores livros dos séculos 20 e 21 e de todos os tempos, selecionados em compilações feitas pelo New York Times, Le Monde e Revista Bula.

No início do mês, li este desafio proposto pelo jornalista cultural Carlos Willian Leite, publicado no site da revista Bula, que listava os 80 livros já traduzidos no Brasil dentre os 100 melhores do século 21 selecionados pelo “New York Times” com a ajuda de 503 escritores, críticos e leitores profissionais.

O desafio era o seguinte: “você consegue dizer, honestamente, que leu mais de 7?” E ele continuava:

“Não se engane: esse número é uma muralha. A vasta maioria dos leitores brasileiros não leu nem metade disso — muitos não passaram nem de três. E não é por falta de qualidade: estamos falando de romances que ganharam o Pulitzer, o Booker, o Nobel. Livros que viraram filmes, séries, teses acadêmicas e tópicos de mesa de bar. O problema é outro: a lista derruba a ilusão de que a gente está em dia com a literatura contemporânea.”

Fiquei triste ao constatar que, dos 80, eu só tinha lido, exatamente, 7. E realmente adorei todos eles, estão entre os que mais me marcaram nos últimos anos.

São eles:

1 e 2- A amiga genial e História da Menina Perdida, de Elena Ferrante
3- Não me abandone jamais, de Kazuo Ishiguro
4- O ano do pensamento mágico, de Joan Didion
5- Reparação, de Ian McEwan
6- Persépolis, de Marjani Satrapi
7- A Vegetariana, de Han Kang

Claro, a lista do NYT peca por sua esperada miopia de priorizar livros de autores norte-americanos e europeus (nenhum brasileiro aparece, por exemplo). E foi muito criticada por isso. Mas é, sim, inegavelmente, uma boa lista.

Depois do desafio da “Bula”, só consegui pensar em como existem livros maravilhosos neste mundão e em como eu queria conseguir ler todos eles!

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Os 100 melhores livros do século XXI

Esta é a lista completa dos 100 melhores livros do século 21, segundo o New York Times (incluí mais links de livros que fui lendo desde a publicação desde post):

  1. “A amiga genial”, de Elena Ferrante
  2. “The warmth of other suns”, de Isabel Wilkerson
  3. “Wolf Hall”, de Hilary Mantel (tem na biblioteca)
  4. “O mundo conhecido”, de Edward P. Jones
  5. “As correções”, de Jonathan Franzen
  6. “2666”, de Roberto Bolaño (tem na biblioteca)
  7. “The undergound railroad – Os caminhos para a liberdade”, de Colson Whitehead
  8. “Austerlitz”, de W.G. Sebald
  9. “Não me abandone jamais”, de Kazuo Ishiguro
  10. “Gilead”, de Marilynne Robinson
  11. “A fantástica vida breve de Oscar Wao”, de Junot Díaz
  12. “O ano do pensamento mágico”, de Joan Didion
  13. “A estrada”, de Cormac McCarthy
  14. “Esboço”, de Rachel Cusk
  15. “Pachinko”, de Min Jin Lee (tem na biblioteca)
  16. “As incríveis aventuras de Kavalier e Clay”, de Michael Chabon
  17. “O vendido”, de Paul Beatty
  18. “Lincoln no limbo”, de George Saunders (tem na biblioteca)
  19. “Say nothing”, de Patrick Radden Keefe
  20. “Erasure”, Percival Everett
  21. “Evicted”, de Matthew Desmond
  22. “Em busca de um final feliz”, de Katherine Boo
  23. “Ódio, amizade, namoro, amor, casamento”, de Alice Munro
  24. “The overstory”, de Richard Powers
  25. “Random family”, de Adrian Nicole LeBlanc
  26. “Reparação”, de Ian McEwan
  27. “Americanah”, de Chimamanda Ngozi Adichie (tem na biblioteca)
  28. “Atlas de nuvens”, de David Mitchell (tem na biblioteca)
  29. “O último samurai”, de Helen DeWitt
  30. “Sing, unburied, sing”, de Jesmyn Ward
  31. “Dentes brancos”, de Zadie Smith
  32. “A linha da beleza”, de Alan Hollinghurst
  33. “Salvage the bones”, de Jesmyn Ward
  34. “Cidadã: uma lírica americana”, de Claudia Rankine
  35. “Fun home: uma tragicomédia em família”, de Alison Bechdel 
  36. “Entre o mundo e eu”, de Ta-Nehisi Coates
  37. “Os anos”, de Annie Ernaux (tem na biblioteca)
  38. “Os detetives selvagens”, de Roberto Bolaño (tem na biblioteca)
  39. “A visita cruel do tempo”, de Jennifer Egan (tem na biblioteca)
  40. “F de falcão”, de Helen Macdonald
  41. “Pequenas Coisas como Estas”, de Claire Keegan (tem na biblioteca)
  42. “Breve história de sete assassinatos”, de Marlon James
  43. “Pós-guerra: História da Europa desde 1945”, de Tony Judt
  44. “A quinta estação”, de N.K. Jemisin
  45. “Argonautas”, de Maggie Nelson
  46. “O Pintassilgo”, de Donna Tartt (tem na biblioteca)
  47. “Compaixão”, de Toni Morrison
  48. “Persépolis”, de Marjane Satrapi
  49. “A vegetariana”, de Han Kang
  50. “Confiança”, de Hernan Diaz
  51. “O fio da vida”, de Kate Atkinson (tem na biblioteca)
  52. “Sonhos de trem”, de Denis Johnson
  53. “Fugitiva”, de Alice Munro
  54. “Dez de dezembro”, de George Saunders
  55. “O vulto das torres”, de Lawrence Wright (tem na biblioteca)
  56. “Os Lança-Chamas”, de Rachel Kushner
  57. “Nickel and Dimed”, de Barbara Ehrenreich
  58. “Stay True”, de Hua Hsu
  59. “Middlesex”, de Jeffrey Eugenides
  60. “Pesado”, de Kiese Laymon
  61. “Demon Copperhead”, de Barbara Kingsolver
  62. “10:04”, de Ben Lerner
  63. “Veronica”, de Mary Gaitskill
  64. “The great believers”, de Rebecca Makkai
  65. “Complô contra a América”, de Philip Roth
  66. “We the animals”, de Justin Torres
  67. “Longe da árvore”, de Andrew Solomon (tem na biblioteca)
  68. “O amigo”, de Sigrid Nunez
  69. “A nova segregação”, de Michelle Alexander
  70. “All Aunt Hagar’s children”, de Edward P. Jones
  71. “Trilogia de Copenhagen: Infância, juventude e dependência”, de Tove Ditlevsen
  72. “O fim do homem soviético”, de Svetlana Aleksiévitch (tem na biblioteca)
  73. “The passage of power”, de Robert Caro
  74. “Olive Kitteridge”, de Elizabeth Strout
  75. “Passagem para o Ocidente”, de Mohsin Hamid (tem na biblioteca)
  76. “Amanhã, amanhã, e ainda outro amanhã”, de Gabrielle Zevin
  77. “Um casamento americano”, de Tayari Jones (tem na biblioteca)
  78. “Septology”, de Jon Fosse
  79. “Manual da faxineira”, de Lucia Berlin (tem na biblioteca)
  80. “História da menina perdida, de Elena Ferrante
  81. “Pulphead”, de John Jeremiah Sullivan
  82. “Temporada de furacões”, de Fernanda Melchor (tem na biblioteca)
  83. “Quando deixamos de entender o mundo”, de Benjamín Labatut (tem na biblioteca)
  84. “O imperador de todos os males”, de Siddhartha Mukherjee (tem na biblioteca)
  85. “Pastoralia”, de George Saunders
  86. “Frederick Douglass: prophet of freedom”, de David W. Blight
  87. “Destransição, baby”, de Torrey Peters
  88. “The collected stories of Lydia Davis”, de Lydia Davis
  89. “O Retorno – Pais, filhos e a Terra ao meio”, de Hisham Mata
  90. “O simpatizante”, de Viet Thanh Nguyen
  91. “A marca humana”, de Philip Roth (tem na biblioteca)
  92. “Dias de abandono”, de Elena Ferrante (tem na biblioteca)
  93. “Estação Onze”, de Emily St. John Mandel
  94. “Sobre a beleza”, de Zadie Smith (tem na biblioteca)
  95. “Tragam os corpos”, de Hilary Mantel (tem na biblioteca)
  96. “Vidas rebeldes, belos experimentos”, de Saidiya Hartman
  97. “Men we reaped”, de Jesmyn Ward
  98. “Bel canto”, de Ann Patchett
  99. “Como ser as duas coisas”, de Ali Smith
  100. “Árvore de fumaça”, de Denis Johnson

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Os 100 melhores livros do século XX

Pensei, então: talvez eu tenha lido tão poucos livros ótimos do século 21 porque me concentrei nos livros ótimos do século 20. Será que alguém já fez uma lista dos melhores livros do século passado também?

E aí encontrei uma lista feita pelo “Le Monde”, a partir de uma seleção preliminar de 200 títulos criada por livreiros e jornalistas. Cai, de novo, na miopia de privilegiar os livros franceses… Mas é o que temos. E, destes, li apenas os 11 grifados abaixo.

Esta é a lista completa dos 100 melhores livros do século 20, segundo o Le Monde:

  1. O Estrangeiro, de Albert Camus
  2. Em Busca do Tempo Perdido, de Marcel Proust
  3. O Processo, de Franz Kafka
  4. O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry
  5. A Condição Humana, de André Malraux
  6. Viagem ao Fim da Noite, de Louis-Ferdinand Céline
  7. As Vinhas da Ira, de John Steinbeck
  8. Por Quem os Sinos Dobram, de Ernest Hemingway
  9. O Bosque das Ilusões Perdidas, de Alain-Fournier
  10. A Espuma dos Dias, de Boris Vian
  11. O Segundo Sexo, de Simone de Beauvoir
  12. Esperando Godot, de Samuel Beckett
  13. O Ser e o Nada, de Jean-Paul Sartre
  14. O Nome da Rosa, de Umberto Eco
  15. Arquipélago Gulag, de Alexander Soljenítsin
  16. Palavras, de Jacques Prévert
  17. Álcoois Guillaume, de Apollinaire
  18. O Lótus Azul, de Hergé
  19. O Diário de Anne Frank, de Anne Frank
  20. Tristes Trópicos, de Claude Lévi-Strauss
  21. Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley
  22. 1984, de George Orwell
  23. Asterix o Gaulês, de René Goscinny e Albert Uderzo
  24. A Cantora Careca, de Eugène Ionesco
  25. Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade, de Sigmund Freud
  26. A Obra em Negro, de Marguerite Yourcenar
  27. Lolita, de Vladimir Nabokov
  28. Ulisses, de James Joyce
  29. O Deserto dos Tártaros, de Dino Buzzati
  30. Os Moedeiros Falsos, de André Gide
  31. O Hussardo no Telhado, de Jean Giono
  32. Bela do Senhor, de Albert Cohen
  33. Cem Anos de Solidão, de Gabriel García Márquez
  34. O Som e a Fúria, de William Faulkner
  35. Thérèse Desqueyroux, de François Mauriac
  36. Zazie no Metro, de Raymond Queneau
  37. Confusão de Sentimentos, de Stefan Zweig
  38. …E o Vento Levou, de Margaret Mitchell
  39. O Amante de Lady Chatterley, de D. H. Lawrence
  40. A Montanha Mágica, de Thomas Mann
  41. Bom dia, Tristeza, de Françoise Sagan
  42. O Silêncio do Mar, de Vercors
  43. A Vida Modo de Usar, de Georges Perec
  44. O Cão dos Baskervilles, de Arthur Conan Doyle
  45. Sob o sol de Satã, de Georges Bernanos
  46. O Grande Gatsby, de F. Scott Fitzgerald
  47. A Brincadeira, de Milan Kundera
  48. O Desprezo, de Alberto Moravia
  49. O Assassinato de Roger Ackroyd, de Agatha Christie
  50. Nadja, de André Breton
  51. Aurélien, de Louis Aragon
  52. O Sapato de Cetim, de Paul Claudel
  53. Seis Personagens à Procura de um Autor, de Luigi Pirandello
  54. A Resistível Ascensão de Arturo Ui, de Bertolt Brecht
  55. Vendredi ou les Limbes du Pacifique (em francês), de Michel Tournier
  56. A Guerra dos Mundos, de H. G. Wells
  57. É isso um Homem?, de Primo Levi
  58. O Senhor dos Anéis, de J. R. R. Tolkien
  59. Les Vrilles de la vigne (em francês), de Colette
  60. Capital da dor, de Paul Éluard
  61. Martin Eden, de Jack London
  62. A Balada do Mar Salgado, de Hugo Pratt
  63. O Grau Zero da Escrita, de Roland Barthes
  64. A honra perdida de Katrarina Blum, de Heinrich Böll
  65. A Costa das Sirtes, de Julien Gracq
  66. As palavras e as coisas, de Michel Foucault
  67. Pé na estrada, de Jack Kerouac
  68. A Maravilhosa Viagem de Nils Holgersson através da Suécia, de Selma Lagerlöf
  69. Um Teto Todo Seu, de Virginia Woolf
  70. Crônicas Marcianas, de Ray Bradbury
  71. O deslumbramento de Lol V. Stein, de Marguerite Duras 1964
  72. O Processo de Adão Pollo, de J. M. G. Le Clézio
  73. Tropismes (em francês), de Nathalie Sarraute
  74. Jornal, de Jules Renard
  75. Lord Jim, de Joseph Conrad
  76. Escritos, de Jacques Lacan
  77. O Teatro e seu Duplo, de Antonin Artaud
  78. Manhattan Transfer (em inglês), de John Dos Passos
  79. Ficções, de Jorge Luis Borges
  80. Moravagine (em francês), de Blaise Cendrars
  81. O General do Exército Morto, de Ismail Kadare
  82. A Escolha de Sofia, de William Styron
  83. Romancero Gitano, de Federico García Lorca
  84. Pietr-le-Letton (em francês), de Georges Simenon
  85. Nossa Senhora das Flores, de Jean Genet
  86. O Homem sem Qualidades, de Robert Musil
  87. Fureur et mystère (em francês), de René Char
  88. O Apanhador no Campo de Centeio, de J. D. Salinger
  89. No Orchids For Miss Blandish (em inglês), de James Hadley Chase
  90. Blake & Mortimer, de Edgar P. Jacobs
  91. Os Cadernos de Malte Laurids Brigge, de Rainer Maria Rilke
  92. La Modification (em francês), de Michel Butor
  93. As origens do totalitarismo, de Hannah Arendt
  94. O Mestre e Margarida, de Mikhail Bulgakov
  95. Crucificação Encarnada, de Henry Miller
  96. O sono eterno, de Raymond Chandler
  97. Amers (em francês), de Saint-John Perse
  98. Gastão, de André Franquin
  99. Debaixo do Vulcão, de Malcolm Lowry
  100. Os Filhos da Meia-Noite, de Salman Rushdie

Da lista feita pela Folha de S.Paulo, tampouco me saí melhor, tendo lido apenas 8 obras. A mesma quantidade na lista da Modern Library.

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Os 100 melhores livros de todos os tempos

Será que eu vinha, então, me concentrando nos grandes clássicos? Livros mais antigos, dos séculos 17, 18, 19? A Revista Bula diz que se valeu de um algoritmo especial “para destacar os livros que apareciam com mais frequência” em 130 listas de obras mais influentes da literatura. Com isso, chegou a um “guia definitivo”, também com 100 obras, que seriam as melhores “de todos os tempos”.

Minha performance literária melhorou um pouco, considerando esta lista: li um quinto das obras selecionadas, inclusive algumas dos séculos 18 e 19, como pensei. Foram as 20 destacadas abaixo:

  1. Em Busca do Tempo Perdido (1913-1927), de Marcel Proust
  2. Ulysses (1922), de James Joyce
  3. Dom Quixote (1605), de Miguel de Cervantes
  4. O Grande Gatsby (1925), de F. Scott Fitzgerald
  5. Cem Anos de Solidão (1967), Gabriel García Márquez
  6. Moby Dick (1851), de Herman Melville
  7. Guerra e Paz (1865), Lev Tolstói
  8. Lolita (1955), de Vladimir Nabokov
  9. Hamlet (1609), de William Shakespeare
  10. O Apanhador no Campo de Centeio (1945), de J.D. Salinger
  11. Odisseia, de Homero
  12. Os Irmãos Karamazov (1880), de Fiódor Dostoiévski
  13. Crime e Castigo (1866), de Fiódor Dostoiévski
  14. Madame Bovary (1856), de Gustave Flaubert
  15. Divina Comédia (1472), de Dante Alighieri
  16. As Aventuras de Huckleberry Finn (1884), de Mark Twain
  17. Alice no País das Maravilhas (1865), de Lewis Carroll
  18. Orgulho e Preconceito (1813), de Jane Austen
  19. O Morro dos Ventos Uivantes (1847), Emily Brontë
  20. Ao Farol (1927), Virginia Woolf
  21. Ardil-22 (1961), de Joseph Heller
  22. O Som e a Fúria (1929), William Faulkner
  23. 1984 (1949), de George Orwell
  24. Anna Karenina (1877), Liev Tolstói
  25. Ilíada (século 8 a.C.), de Homero
  26. O Coração das Trevas (1899), de Joseph Conrad
  27. As Vinhas da Ira (1939), de John Steinbeck
  28. Homem Invisível (1952), de Ralph Ellison
  29. O Sol é Para Todos (1960), de Harper Lee
  30. Middlemarch: Um Estudo da Vida Provinciana (1871-1872), de George Eliot
  31. Grandes Esperanças (1861), Charles Dickens
  32. As Viagens de Gulliver (1726), de Jonathan Swift
  33. Absalão, Absalão! (1936), de William Faulkner
  34. Amada (1987), de Toni Morrison
  35. O Estrangeiro (1942), de Albert Camus
  36. Jane Eyre (1847), de Charlotte Brontë
  37. As Mil e Uma Noites (século IX — século XVI), Contos da Índia, Irã, Iraque e Egito
  38. O Processo (1925), de Franz Kafka
  39. O Vermelho e o Negro (1830), de Stendhal
  40. Mrs Dalloway (1925), de Virginia Woolf
  41. Contos de Anton Chekhov (1880-1890s), de Anton Tchekhov
  42. O Sol Também se Levanta (1926), de Ernest Hemingway
  43. David Copperfield (1850), de Charles Dickens
  44. Retrato do Artista Quando Jovem (1916), de James Joyce
  45. Os Filhos da Meia-Noite (1981), Salman Rushdie
  46. Ficções (1944), de Jorge Luis Borges
  47. A Vida e as Opiniões de Tristram Shandy (1759), de Laurence Sterne
  48. Folhas de Relva (1855), Walt Whitman
  49. Eneida (19 a.C.), de Virgílio
  50. Cândido, ou O Otimismo (1759), de Voltaire
  51. O Senhor dos Anéis (1954), de J. R. R.Tolkien
  52. Os Miseráveis (1862), de Victor Hugo
  53. A Montanha Mágica (1924), de Thomas Mann
  54. Uma Passagem Para a Índia (1924), de Edward Morgan Foster
  55. O Velho e o Mar (1952), de Ernest Hemingway
  56. O Mundo se Despedaça (1958), de Chinua Achebe
  57. Por Quem os Sinos Dobram (1940), de Ernest Hemingway
  58. As Histórias Completas de Franz Kafka (1971), de Franz Kafka
  59. Retrato de Uma Senhora (1881), de Henry James
  60. Fogo Pálido (1962), de Vladimir Nabokov
  61. O Idiota (1869), de Fiódor Dostoiévski
  62. Enquanto Agonizo (1930), de William Faulkner
  63. Édipo Rei (427 a.C.), de Sófocles
  64. A Cor Púrpura (1982), Alice Walker
  65. E O Vento Levou (1936), de Margaret Mitchell
  66. O Senhor das Moscas (1954), de William Golding
  67. Admirável Mundo Novo (1932), de Aldous Huxley
  68. Os Melhores Contos e Poemas de Edgar Allan Poe (1849), de Edgar Allan Poe
  69. Emma (1815), de Jane Austen
  70. A Época da Inocência (1920), Edith Wharton
  71. Almas Mortas (1842), de Nikolai Gogol
  72. On The Road: Pé na Estrada (1957), de Jack Kerouac
  73. O Bom Soldado (1915), de Ford Madox Ford
  74. A Revolução dos Bichos (1945), de George Orwell
  75. Os Contos da Cantuária (1932), de Geoffrey Chaucer
  76. A Metamorfose (1915), de Franz Kafka
  77. Frankenstein (1823), de Mary Shelley
  78. Feira das Vaidades (1847), de William Makepeace Thackeray
  79. À Sombra do Vulcão (1947), de Malcolm Lowry
  80. A Terra Inútil (1922), de T. S. Eliot
  81. Adeus às Armas (1929), de Ernest Hemingway
  82. Journey to the End of the Night (1932), de Louis-Ferdinand Céline
  83. O Castelo (1926), de Franz Kafk
  84. A Educação Sentimental (1869), de Gustave Flaubert
  85. A Letra Escarlate (1850), de Nathaniel Hawthorne
  86. Matadouro 5 (1969), de Kurt Vonnegut
  87. O Conto da Aia (1985), de Margaret Atwood
  88. A Menina e o Porquinho (1952), de Elwyn Brooks White
  89. Native Son (1940), Richard Wright
  90. Paraíso Perdido (1667), de John Milton
  91. Gargântua e Pantagruel (1532), de François Rabelais
  92. Fausto (1829), de Johann Wolfgang von Goethe
  93. Rebecca (1938), de Daphne du Maurier
  94. Os Demônios (1871), de Fiódor Dostoiévski
  95. As Flores do Mal (1857), de Charles Baudelaire
  96. Antígona (442 a.C.), de Sófocles
  97. Tess Dos D’Urbervilles (1981), de Thomas Hardy
  98. Robinson Crusoé (1719), de Daniel Defoe
  99. Seus Olhos Viam Deus (1937), de Zora Neale Hurston
  100. Tom Jones (1749), de Henry Fielding

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Desafio pessoal para ler melhor

Tenho lido bastante nos últimos anos. E estou feliz com isso, já que adoro ler 🙂 Já li 752 obras de 1997 para cá, uma média de 27 livros por ano. Só no ano passado, por exemplo, li 48 livros. E, neste ano, só até o dia 8 de abril, já tinham sido 18.

Ou seja, não posso reclamar. Tenho conseguido curtir esse meu hobby em toda oportunidade que encontro, ainda dividindo com o hobby de ver filmes, brincar com o Luiz, viajar e praticar esportes. [ O segredo pra conseguir tempo pra fazer essas coisas todas? Não desperdiçar meus momentos de lazer com abobrinhas oferecidas pelas redes sociais 😉 ]

Mas talvez eu esteja perdendo tempo lendo alguns livros que não valem a pena, e deixando de conhecer obras maravilhosas, que vêm encantando o mundo há décadas, ou séculos.

Por isso, neste 23 de abril, quando se comemora o Dia Mundial do Livro, eu me desafio a ler mais desses livros que aparecem nas três listas acima – priorizando as autoras mulheres (que, infelizmente, ainda são minoria nesses compilados). E sem deixar de lado, é claro, nossos autores feras brasileiros que não alcançam os críticos dos outros países.

Daqui a exatamente cinco anos, em 23 de abril de 2030, vou retornar ao blog com a atualização de quantos desses livros consegui incorporar ao meu repertório 🙂 Até lá! 😀

Ah, e não deixem de me contar, aí nos comentários, quantos foram os livros que vocês já leram dentre esses “melhores do século”, combinado? 😉

A biblioteca da minha casa.
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Por Cristina Moreno de Castro (kikacastro)

Mineira de Beagá, escritora, jornalista (passagem por Folha de S.Paulo, g1, TV Globo, O Tempo etc), blogueira há mais de 20 anos, amante dos livros, cinéfila, blueseira, atleticana, politizada, otimista, aprendendo desde 2015 a ser a melhor mãe do mundo para o Luiz. Autora dos livros A Vaga é Sua (Publifolha, 2010) e (Con)vivências (edição de autor, 2025). Antirracista e antifascista.

3 comments

  1. Olá, acho que é a primeira vez que comento aqui no seu blog, apesar de ler sempre. E o título chamou muito minha atenção porque, como leitora, listas de melhores livros despertam curiosidade e também… ansiedade? Em mim, anda despertando muito a ansiedade.

    Tenho dois motivos, de bate pronto: mais livros para ler do que desejado (eu sei, prioridades) mas também a falta de afinidade e até mesmo sintonia com alguns livros.

    Dos 80 livros da lista do século 21 eu li 11 – me surpreendi com este total! Li inclusive mês passado 2 deles e tenho que dizer que detestei profundamente ambos.

    Li 3 livros numa sequência que me deixaram (muito) frustrada:

    O Mestre e a Margarida

    A visita cruel do tempo

    Quando deixamos de entender o mundo

    Agora estou numa ressaca literária onde estou lendo 4 livros, o que significa que não estou lendo nenhum.

    Isso me fez refletir sobre tipos de leitores e não-cobranças. O Mestre e a Margarida eu li para um clube de leitura e eu fui uma das poucas que não gostou. Não me vejo como uma leitora menor por não gostar de livro A ou B – tenho idade e maturidade para entender que afinidade e gostos são únicos, são de cada um.

    Daquela lista dos 80 livros, um que entrou no meu top 10 (ou top 5?) foi Estação Onze. Como amei este livro! O que isto significa se 2 destes 80 eu considerei muito ruins?

    Enfim, estou tentando me desapegar de listas. A vida é curta demais para ler um livro ruim né? Eu tenho que aprender a largar os livros que começo e não sinto afinidade. E assim, ter minha própria lista.

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    1. Oi Michele! Muito obrigada por seu comentário 🙂 Eu também tenho essa ansiedade de querer ler mais e mais e de sentir que tem muito livro bom neste mundão e às vezes perco tempo lendo uns mais ou menos ou ruins. Não li nenhum destes que você citou, mas já vou colocar na minha lista (rs) este Estação Onze. Acho que o que quis dizer com este post de hoje é que quero tentar encontrar mais livros bons no meu caminho e me desapegar dos ruins. Assim como você, tenho dificuldade de largar um livro no meio. Mas deveríamos fazer mais isso, né? Pra que insistir, se o santo não bateu? Gosto é de cada um, não importa o que centenas de críticos literários digam em seus cânones. E acho que livro tem muitas funções: pode ser puro entretenimento, como os romances policiais, podem nos fazer pensar, podem gerar incômodo, podem nos surpreender somente pela narrativa, nos tirar do nosso lugar, e assim por diante. Cabe a nós escolhermos as listas que mais tenham a ver com nosso gosto e objetivo de leitura e segui-las. Não sei se será esta do New York Times ou do Le Monde, no meu caso. Mas às vezes é de uma blogueira qualquer que tem o gosto parecido com o meu, ou de um clube de leitura do bairro. O importante é a gente ler o que a gente gosta, no fim das contas 🙂 Né? Hehehe… Desculpe pela minha resposta gigante, nem sei se respondi tudo o que pensei quando lia seu comentário. Comente mais! 🙂 bjos

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    2. Esqueci de falar que, dentre os que li nas três listas, realmente gostei de todos, de alguns gostei muitíssimo. Por isso resolvi me propor a ler mais dos livros dessas listas, contando que são listas com alguma afinidade com meu gosto. Mas o importante é a gente se liberar daqueles que realmente não fazem sentido pra nós, né? Bjos!

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