Fake news: como identificar e combater esse mal moderno

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Imagem: Unsplash

Quem acompanha este blog sabe que um dos assuntos que acompanho mais de perto – e que muito me preocupa – é o agravamento das fake news.

A distorção de informações, descontextualização de dados e disseminação de notícias falsas de forma intencional e massiva ganhou força nos últimos anos por duas razões principais:

  • o avanço da tecnologia e do uso das redes sociais, que facilitaram muito que pequenas mentiras tomassem proporções gigantescas, às vezes de escala mundial;
  • o interesse político nesse tipo de prática criminosa, principalmente dos grupos ligados a Donald Trump (com seu estrategista Steve Bannon) e, aqui no Brasil, a Jair Bolsonaro.

O problema desse tipo de prática é que não é uma piada espalhar que o programa de governo de um candidato prevê mamadeiras de piroca, a partir do momento em que multidões acreditam nesse tipo de coisa descabida.

As fake news estão efetivamente ameaçando as democracias.

Dois mosquitos da dengue conversando, um deles fala: Imagina se a gente trasmitisse dengue com a mesma facilidade com que eles transmitem fake news... Charge do Duke.
Charge do Duke.

E também vidas humanas, quando associam a vacinação contra a Covid-19 a coisas absurdas – e as pessoas acreditam, mesmo tendo visto com os próprios olhos a queda radical na quantidade de internações e mortes após a imunização geral.

Isso sem falar na destruição de vários relacionamentos, por causa dos danos causados pelas fake news, como o fanatismo e a paranoia, como já venho alertando há anos.

Pesquisei sobre origem e tipos de fake news

Enfim, essa discussão toda me interessa porque sou jornalista por formação, vocação e profissão, e uma das premissas do jornalismo é justamente a busca de fontes confiáveis para a divulgação de informações.

Ver trabalhos inteiros, inclusive de saúde pública, serem jogados no lixo porque “o tio do zap” – qualquer um – divulgou uma mentira e ela se espalhou como pólvora é muito preocupante.

Duke desenha brilhantemente os mecanismos básicos das fake news.

Por isso, além de me preocupar, observar o que está acontecendo e ler a respeito, também tenho estudado e pesquisado muito sobre as fake news e seu impacto perigoso.

Na semana passada, saiu um artigo que escrevi sobre as fake news no blog da Prosperidade Conteúdos. Fiz uma grande pesquisa para escrever esse texto, que passou por documentos da Unesco, artigos acadêmicos e iniciativas voltadas para o combate à desinformação.

O artigo ficou bem longo e bem completo, um dos mais completos que você vai encontrar sobre o assunto. Por lá, descrevo:

  • O que são fake news?
  • Quando surgiram as fake news?
  • Quais são os tipos de fake news?
  • Como identificar as fake news?
  • Como combater as fake news?
  • Como as fake news podem impactar o marketing?

Recomendo que qualquer um que tenha o mínimo de preocupação sobre esse assunto tão atual leia o artigo completo.

10 passos para identificar as fake news

Mas não perderei a oportunidade de colocar aqui, mais uma vez, estes 10 passos simples para identificar fake news e, assim, começar a combatê-las:

Infografia com as 10 maneiras de identificar as fake news.

No artigo que escrevi eu detalho melhor cada um desses passos, e por que eles são importantes, com exemplos.

Educação sobre fake news é essencial

Precisamos falar mais sobre as fake news! Precisamos fazer um trabalho intenso de educação digital, desde os primeiros anos da escola, para que as pessoas aprendam a identificar informações falsas, checar dados, navegar pela internet com mais segurança e mais escrúpulos.

E é urgente que esse debate ganhe força em todo o mundo, inclusive porque novas tecnologias, como o ChatGPT, têm potencial para agravar ainda mais o problema, como já falei por aqui.

Que tal todos fazermos a nossa parte, compartilhando este post ou o artigo da Prosperidade com todos que podem se beneficiar dessas informações?

 

Não dissemine o vírus da informação falsa. Ele também pode matar.

Outros textos sobre comunicação e internet:

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Por Cristina Moreno de Castro (kikacastro)

Mineira de Beagá, escritora, jornalista (passagem por Folha de S.Paulo, g1, TV Globo, O Tempo etc), blogueira há mais de 20 anos, amante dos livros, cinéfila, blueseira, atleticana, politizada, otimista, aprendendo desde 2015 a ser a melhor mãe do mundo para o Luiz. Autora dos livros A Vaga é Sua (Publifolha, 2010) e (Con)vivências (edição de autor, 2025). Antirracista e antifascista.

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