
Quem acompanha este blog sabe como eu me preocupo em abordar uma questão social antiga e ainda urgente: nossos moradores de rua. Essas pessoas “invisíveis”, que só costumam aparecer nos noticiários quando o frio aperta e elas acabam se tornando as primeiras vítimas da hipotermia.
Listo ao pé deste post, como de costume, alguns textos correlatos que já escrevi sobre o tema.
Mas hoje venho indicar a leitura de uma reportagem feita por outra pessoa, a colega Bárbara Ferreira, repórter do jornal “O Tempo”. Na última quinta-feira, quando cheguei à Redação, às 7h, não encontrei apenas a colega Fernanda Viegas, que costuma “abrir” as portas da empresa junto comigo. Lá estava também a Bárbara, com uma cara de sono danada, e o repórter-fotográfico Daniel de Cerqueira, que a acompanhou na difícil missão de passar a madrugada gélida de Beagá ao lado dos moradores de rua.
Eles descobriram, na prática, que o bom e velho agasalho não é suficiente para cortar o vento frio que tem deixado a sensação térmica na capital mineira em -5ºC durante as madrugadas. Os moradores de rua precisam apelar à pinga e ao crack para tentar se manter aquecidos.
Bom, mas é muito melhor ler o relato sensível da Bárbara (ilustrado pelas imagens capturadas por Daniel) do que meu comentário sobre ele. CLIQUE AQUI e boa reflexão! 😉
Leia também:
- Quem são nossos moradores de rua?
- Quem são nossos moradores de rua? – parte 2
- Quem são nossos moradores de rua? – parte 3
- Cem moradores de rua assassinados em BH
- A velhinha de vento e a desinformação da PBH
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