Os 33 cúmulos

O cúmulo do BARULHO: pensamentos gritando na cabeça durante uma noite de insônia. O cúmulo do SILÊNCIO: barulho de geladeira, eletricidade e zumbido nos ouvidos. O cúmulo do MALA: vizinho reclamando por um barulho que você não fez. O cúmulo da INTOLERÂNCIA: vizinho reclamando porque deixou um copo cair ou por estar andando na própria casa. O cúmulo da TOLERÂNCIA:… Continuar lendo Os 33 cúmulos

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Mais uma noite a menos de vida…

Barulhos noturnos Tic tic tic tic Em algum lugar perto do meu olho esquerdo eu sinto esse estalar.   Tic tac tic tac tic tac O relógio é insistente e incômodo. Minha insônia, como louca, me incorpora cada poro está aceso, está em guarda.   Toc toc toc toc: o coração compassado com os segundos… Continuar lendo Mais uma noite a menos de vida…

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Gentileza urbana e conversa de elevador

Cheguei ao prédio e a vizinha, que não conheço, segurava o portão aberto para eu passar. “Gentileza urbana”, como gostavam de dizer as campanhas publicitárias da prefeitura de Beagá (será que ainda dizem?). Cruzamos o hall e, do elevador, ouvimos que vinha outra vizinha, conversando com alguém. Portanto, seguramos a porta do elevador para ela… Continuar lendo Gentileza urbana e conversa de elevador

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Duas noites seguidas de insônia merecem um poema

Noite em Cavernas Tem restos de pensamentos em todas as minhas noites.   Aqueles que aconteceram e os que eu martelomartelomartelo incoerentemente irritantemente como um futuro planejado ou no desejo de um passado.   Meus sonhos têm cheiro real e a umidade do ar me abafa em cavernas gotejantes do meu labirinto particular.   Nascem… Continuar lendo Duas noites seguidas de insônia merecem um poema

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Mais um ano.

Ri, sorri (fotogenicamente) Chorei (de acordar com duas bolas nos olhos) Quis morrer (e fiz poema, instead) Quis chegar aos cem (como a Maude e a Luísa) Fiz o bem (ou o tentei, sempre) Perdi amigos (que viraram em outras curvas) Dispensei outros (que mostraram não valer o título) Conquistei pessoas (mas me conquistaram em… Continuar lendo Mais um ano.

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Lacre na boca

Quantas horas uma pessoa consegue ficar em silêncio? Ontem eu me perguntava isso, enquanto lia, antes de dormir pela quarta vez no dia, com a boca cerrada há várias horas, escondendo um hálito provavelmente podre, exalado pela mucosa infeccionada da garganta. Tentei me lembrar quando havia falado algo, em voz alta, nesta segunda. Lembrei de… Continuar lendo Lacre na boca

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