Apresentação de uma aniversariante de 38 anos

Escrevi o texto abaixo no Dia da Mulher, 8 de março deste ano, e compartilhei no meu Instagram pessoal. Adaptei a terceira frase e agora compartilho aqui, porque ele tem cara de texto de aniversário 🙂

 

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Esta sou eu, a mulher Cris.

Também me chamam de Kika, Cristina, morena, mamãe, mami.

Hoje completo meus 38 anos de vida.

Tenho uma mecha de cabelo branco, estilo Cruella, que meus irmãos também têm. Também tenho rugas, e nunca fiz botox ou qualquer procedimento estético antienvelhecimento.

Gosto de envelhecer. É o mesmo que viver, afinal.

Sou a caçula de quatro filhos, filha de mãe e de pai, e já tive em casa os cachorros Kika (o apelido não é coincidência), Yoko, Trovão e Flecha. Todos morreram.

Sou mãe do Luiz, um garotinho esperto de 7 anos que aparece mais por aqui do que eu.

Sou jornalista por formação, vocação e profissão. Trabalhei em redacões por 15 anos, me exauri, e estou em uma agência há sete meses. Mas mudo muito, não consigo ficar parada fazendo a mesma coisa por muito tempo. (Tirando blogar: tenho blogs há 20 anos, e este que leva meu nome existe há 12.)

Sou casada com outro jornalista, que conheci num plantão de feriado (mas ainda detesto plantões!).

Sempre fiz atividades físicas e, quando adolescente, fui atleta de equipe de natação. Só fiquei sedentária no auge da pandemia, período em que também tive um trabalho tóxico e engordei uns 20 quilos.

Hoje em dia, todo dia, eu nado, faço caminhada, pilates ou spinning. Também prefiro andar a pé que de carro (até vendi o meu) e prefiro subir escada a ir de elevador.

Gosto de escrever, ver filmes, passear com o Luiz, papear com o Beto, encontrar os amigos, ler, viajar para o mato. E também adoro ficar sozinha.

Gosto de pensar na vida, fazer balanços, relembrar o passado, registrar tudo (hábito forçado pela memória péssima), imaginar o futuro. De vez em quando, escrevo só para me alegrar, me lembrar do que tenho de melhor, como fiz nessa nota de 2019, que achei perdida na gaveta.

Odeio fofoca, detesto julgamentos rasos e nunca entendo quando alguém fala mal de mim gratuitamente. Mas não costumo ligar para as opiniões de quem não conheço.

Sou politizada (embora exausta), antifascista e antirracista. E meus sonhos são individuais, mas também coletivos. Um dia quero transformá-los em livros e voar por aí.

Muito prazer! Esta é a mulher Cris, mais que só a mãe, ou só a jornalista 🤗

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