Gordofobia, padrões inatingíveis e o controle sobre as mulheres
Li um texto muito-muito bacana, como há tempos não lia, sobre os assuntos que enumerei no título deste post. Foi escrito pela jornalista Nathalia Ilovatte e publicado em sua página no Facebook Entre Borboletas. É daqueles textos que não carecem de introdução ou complemento, porque já dizem tudo. E eu assino embaixo mesmo. Então vamos direto a ele:

“”Caraca, tô gorda!”, pensei ao bater o olho nessa foto. E não foi mera constatação. O pensamento veio em tom de crítica e de lamentação, como que provando que eu não dou conta da minha vida e não tenho competência nem para murchar essa barriga.
Passei a vida com vergonha do espelho e não me lembro de algum dia não ter reclamado do meu corpo. Tudo nele sempre me pareceu muito ou pouco, nunca a medida certa. E isso, para mim, era motivo para desgostá-lo e escondê-lo.
Na adolescência, comecei dietas que viraram um transtorno alimentar, custei a reencontrar equilíbrio na relação com a comida, e julgava as outras pessoas pela forma física delas também.
Hoje, 11 meses depois do meu filho nascer, eu não sou gorda, mas também não pareço com nenhuma mulher de outdoor – nem daqueles que dizem exibir as mulheres reais (o que faz a gente se perguntar: seriam as magras de mentira?).
Embora reeducar a mente seja um trabalhoso exercício diário e em alguns momentos a gente dê 35 passos para trás, a maior diferença entre eu hoje e dois anos atrás não está no desenho da silhueta, mas no significado que vejo nele. (…)”
CLIQUE AQUI para ler até o final, vale a pena 😉
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Cristina Moreno de Castro Ver tudo
Mineira de Beagá, jornalista, blogueira, poeta, blueseira, atleticana, otimista, aprendendo a ser mãe. Redes: www.facebook.com/blogdakikacastro, twitter.com/kikacastro www.goodreads.com/kikacastro. Mais blog: http://www.otempo.com.br/blogs/19.180341 e http://www.brasilpost.com.br/cristina-moreno-de-castro