Como foi a cobertura do apagão de 2009? Relembre em 10 depoimentos

Como foi a cobertura do apagão de 2009? Relembre em 10 depoimentos de jornalistas que trabalhavam na "Folha de S.Paulo" na época.
Como foi a cobertura do apagão de 2009? Relembre em 10 depoimentos de jornalistas que trabalhavam na "Folha de S.Paulo" na época.

Na noite do dia 10 de novembro de 2009 – há exatos 16 anos, portanto – aconteceu um dos maiores apagões da história do Brasil. Foram 18 estados e 70 milhões de brasileiros atingidos, num blecaute que, em algumas regiões, levou mais de sete horas para ser resolvido.

Como foi a cobertura desse apagão nas redações de jornais do Brasil?

Na época, eu trabalhava na editoria de Treinamento da “Folha de S.Paulo” e editei dez vídeos para o blog Novo em Folha, para mostrar como tinha sido por lá.

A editora Ana Estela de Sousa Pinto e eu entrevistamos, na manhã do dia 11, as seguintes pessoas:

  1. Mauro Albano, editor-assistente da Agência Folha na época
  2. Rodrigo Fiume, que era redator de Cotidiano
  3. Rogério Gentile, que era editor de Cotidiano
  4. Gustavo Hennemann, que era repórter da Agência Folha
  5. Julia Monteiro, que era diagramadora da equipe de Arte
  6. Laura Capriglione, que era repórter especial
  7. Márcio Diniz, que era o editor da home page da Folha Online
  8. Fábio Marra, que era o editor de Arte
  9. Ricardo Melo, que era secretário-assistente da Redação
  10. Carla Romero, que era a editora de Fotografia

O resultado ficou bem legal, e compartilho aqui, como mais um dos meus resgates de momentos históricos e de memórias do jornalismo:

Uma das coisas mais legais de trabalhar com jornalismo é participar de grandes acontecimentos. Quando acontece uma notícia extraordinária, ou uma grande tragédia – como este apagão, o crime da Vale em Brumadinho, o 7 a 1 do Brasil no Mineirão, a queda de um viaduto, uma chacina policial com mais de centena de mortos, um avião que cai e mata a cantora mais popular do Brasil, a visita de um papa, o início de uma pandemia inédita, enfim, eventos assim –, a Redação inteira se mobiliza. Afinal, é muuuuita coisa pra apurar, há muuuito o que se fazer, e sempre com urgência, de imediato.

Há um senso de trabalho em equipe e de vontade de fazer dar certo que a gente não vê com tanta frequência. São essas grandes coberturas que mais marcam a vida de um jornalista, seja ele editor, repórter, fotógrafo, diagramador, ou o que for. Talvez seja também o que mais deixa saudades quando a gente resolve sair de uma Redação…

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Por Cristina Moreno de Castro (kikacastro)

Mineira de Beagá, escritora, jornalista (passagem por Folha de S.Paulo, g1, TV Globo, O Tempo etc), blogueira há mais de 20 anos, amante dos livros, cinéfila, blueseira, atleticana, politizada, otimista, aprendendo desde 2015 a ser a melhor mãe do mundo para o Luiz. Autora dos livros A Vaga é Sua (Publifolha, 2010) e (Con)vivências (edição de autor, 2025). Antirracista e antifascista.

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