O jornalista Carlos Cândido, que trabalhou com meu pai no “Jornal do Brasil” e é citado algumas vezes em seu livro “Sucursal das Incertezas“, terminou de ler a versão impressa da obra e resolveu fazer uma resenha em seu blog, o Jornalaico. Eu não poderia concordar mais com o título que ele deu ao post: “Certeza de boa leitura“.
Sem dúvida, quem quiser ler o “Sucursal das Incertezas” não precisa ter incerteza nenhuma: ali está uma leitura de primeira.
Eu sei que sou suspeita pra falar, por ser a filha e fã número 1 do autor, mas não sou a única a pensar assim 🙂 Aliás, Carlos Cândido chama meu pai de “um dos melhores jornalistas” com quem conviveu e “um dos grandes de todos os tempos no jornalismo mineiro”. Só me resta sentir orgulho 😀
Segue um trechinho da resenha que ele escreveu:
“Sucursal das Incertezas é um livro primoroso. Nele, JC narra inúmeras reportagens relevantes das décadas de 1970, 1980 e 1990. Embora possa ser lido como memórias pessoais, o trabalho incluiu pesquisas e se tornou um compêndio do jornalismo “nos tempos do telex ponta a ponta”. Nele, estão citados inúmeros jornalistas que trabalharam nos veículos mineiros e brasileiros no período e as reportagens que escreveram, devidamente circunstanciadas. Além disso, o autor situa as histórias no contexto nacional e faz observações sagazes sobre o jornalismo, a política e a sociedade da nossa época. Tudo isso num texto ágil, limpo e atraente, que prende do começo ao final. É, enfim, um livro surpreendente, mesmo para aqueles que conviveram com o jornalista e conhecem bem sua competência profissional.”
Para ler na íntegra, CLIQUE AQUI.
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José de Souza Castro é jornalista desde 1972, com passagem, como repórter, redator, editor, chefe de reportagem ou chefe de redação de sucursal, pelo Jornal do Brasil (16 anos), Estado de Minas (1), O Globo (2), Rádio Alvorada (8) e Hoje em Dia (1).
É coautor deste blog, onde disponibilizou, para download gratuito, seis de seus livros. O “Sucursal das Incertezas” também ganhou versão impressa, que pode ser adquirida entrando em contato comigo (e só restam mais seis exemplares, viu?)
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Carlos Cândido foi demitido do JB depois que eu saí muito por culpa do que eu havia ensinado quando na chefia da sucursal mineira. Ele não combinou com outros repórteres que cobriam a visita de um presidente a Araxá qual seria o foco principal da reportagem. Ou seja, o lead – ou abertura. E o JB foi o único que não publicou algo que os outros repórteres combinaram ser o mais importante no evento. Mas ele foi logo contratado como chefe da sucursal da Veja e, como tal, convidou-me a fazer reportagem sobre as barragens construídas pela Cemig no Vale do Jequitinhonha pelo governador Newton Cardoso, como relato no livro. Por alguns anos, vivemos juntos a incerta tarefa do fazer jornalismo, e ele foi bem generoso na resenha que fez do livro no blog dele, o Jornalaico.
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RESENHA DO CÂNDIDO
Prezada Cristina,
No mundo digital, sou um dino analógico. Um elefante tentando sair de dentro da cristaleira de casamento da vovó sem deixar arranhões!…Eu, em 90% dos casos, travo na tarefa de deixar comentários sempre que a internet indaga, sem outra opção, se é para continuar Google ou modo padrão etc. Desconfio que, comigo, tem um agente do Lula, Haddad e toda turma do STF querendo morder em minha vergonhosa esmola da aposentadoria!… Vou, então, plagiar aqui o comentário anterior, que se foi não sei por quais caminhos na variante sideral. Um dia aterrissa, espero! rsrsrs…
Li a “Certeza boa leitura” – O Carlos Cândido, ex-colega da Sucursal do JB e um amigo, foi preciso. Com sua peculiar elegância, soube também reafirmar o exemplo de que até aquele velho JB, o mais respeitado do país, colecionava reportagens nunca lidas pelos leitores. Ao JCastro (outro tratamento dado ao teu pai), a merecida homenagem a um líder de Redação, nos tempos em que os expedientes dos jornais prezavam pelo overbooking em chefes lineares, que sobreviviam em servidão vertical. Parabéns, Cândido!
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Oi, Nairo! O comentário está registradíssimo agora 😀 abração!
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Nairo, já que falou sobre dificuldades com a Internet, o que é também meu caso, que prefere ler livro em papel, uma boa notícia: a Cris deixou na biblioteca da Unimed, no Minas, aberta a qualquer um, exemplar do Sucursal das Incertezas. Vida que segue…
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Verdade, o livro em papel está na biblioteca! Boa lembrança, esqueci de pôr isso no post 🙂
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