O feriadão terminou e, com ele, possivelmente mais uma porção de tragédias ou quase-tragédias envolvendo piscinas, lagoas, cachoeiras ou rios. Afinal, é nos momentos de folga e descanso (principalmente durante as famigeradas ondas de calor) que as pessoas aproveitam para nadar e se divertir com a água.
Mesmo aquelas pessoas que não sabem nadar direito.
Segundo dados do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais enviados ao blog, um total de 2.510 pessoas morreram por afogamento no Estado entre janeiro de 2016 e fevereiro deste ano. Só no ano passado, foram 326. Fora as que nem chegaram a ser atendidas pelos bombeiros.

Uma grande quantidade dessas vítimas em potencial são as crianças e bebês. Que não aprenderam ainda a nadar e às vezes se afogam até em bacias e baldes, por descuido ou desatenção dos adultos que deveriam estar de olho – ou por acidente mesmo.
Eu sempre morri de medo de o Luiz se afogar. Por isso quis que ele entrasse, assim que possível, em uma aula de natação. E mesmo hoje não me sinto 100% tranquila quando ele vai a uma piscina muito funda, como a olímpica.
Quando ele era mais novo, e não conseguia nadar, eu não desgrudava o olho dele quando entrava em uma piscina. Mesmo em piscina que dava pé, e mesmo de boia, porque eu ficava com medo de ele escorregar, entrar em pânico, de acontecer alguma situação que pudesse levar ao afogamento.
Mas, como escrevi mais acima, acidentes acontecem. Sempre sinto um gelo na barriga quando lembro de um aniversário do meu sobrinho em que o Luiz pulou na piscina e foi direto para o fundo (na verdade, ele pulou na boia, que escapou). Por sorte, eu estava sentada bem ao lado, na margem mesmo, e enfiei a mão na hora para puxá-lo.
Mas é tudo MUITO rápido. Coisa de segundos. E se eu tivesse um pouco mais longe na hora? Fazendo xixi? Servindo meu almoço? Ele não avisou que pularia, porque confiou na boia. E assim os acidentes acontecem…

Com isso em mente, e pensando em tentarmos evitar ao máximo as tragédias familiares causadas pelos afogamentos, resolvi trazer aqui para o blog as preciosas dicas que o pediatra Daniel Becker (de quem sou fã e já recomendei por aqui) compartilhou em seu Instagram há alguns dias.
Por favor: anotem, compartilhem, adotem 🙂
Orientações fundamentais para evitar afogamentos de crianças
- ter sempre pelo menos um adulto responsabilizado pela vigilância permanente das crianças, que não beba nem se distraia com o celular;
- piscina cercada e com portão;
- aprender a nadar o mais cedo possível (mas mesmo crianças que sabem nadar devem estar sob supervisão);
- não usar boias de braço nem tipo pneu. Elas não impedem o afogamento e podem até facilitar. A criança precisa usar coletes salva-vidas;
- tirar os brinquedos da piscina quando não está em uso;
- E por último, saiba o que fazer em casos de acidentes: ter um mínimo de conhecimento em primeiros socorros pode salvar vidas e evitar sequelas irreversíveis.
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No mar é pior. Mesmo adultos que sabem nadar podem se afogar a metros da praia. Aconteceu comigo e com sua mãe, Cris, durante umas férias em Ponta da Fruta, então um pequeno povoado no Espírito Santo. Nadávamos por volta do meio dia, sol rachando e praia deserta. Dava pé, mas quando a maré começou a puxar forte, não deu mais. Conseguimos voltar, mas foi uma luta de mais de meia hora, até sentirmos o chão sob os pés. Vomitei ao chegar à praia.
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Imagino o desespero que deve ter sido! Também já passei alguns apertos nadando no mar…
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