Demissões na Globo: a volta do passaralho

Escrevi o texto abaixo no meu LinkedIn anteontem, quando as demissões em massa na Globo ganharam força, inclusive com a dispensa de Marcelo Moreira, que era diretor em Belo Horizonte, onde trabalhei até julho do ano passado, quando pedi demissão. Aparentemente o cargo dele e de sua colega no Recife serão extintos, e as duas praças (que não são afiliadas, são do mesmo CNPJ da Globo) vão perder status, passando a responder à chefia no Rio. Bom, isso é o que dizem, mas serão cenas dos próximos capítulos. O que sabemos concretamente é que mais de 50 pessoas foram demitidas em dois dias, inclusive nomes que estavam na casa havia mais de 30 anos. Eis o que penso a respeito:

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Vejo no noticiário que está rolando um passaralho (demissão em massa) na Globo. Vários medalhões demitidos, inclusive diretores. Gente que estava lá há 40 anos.

Lembrei do poeminha que fiz há uma década — porque é sempre igual. Quem fica vai ter que lidar com (mais) precarização. Não à toa o termo foi atualizado para “ficaralho”.

No fim das contas, não vale mesmo a pena dar o sangue por nenhuma empresa. A pessoa trabalha mais de 30 anos no lugar para no fim ser tratada como um sofá despejado. Conclusão: faça seu bom trabalho, mas lembre-se que a vida é maior que a empresa em que você trabalha no momento.

Desejo força aos funcionários que saíram (vão descobrir que há vida fora da Globo e ficarão bem, tenho certeza disso). Mas principalmente aos que ficaram ❤️

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