Ferramenta de inteligência artificial, ChatGPT foi criado pela OpenAI, que anunciou a versão mais atualizada, o GPT-4, ainda com graves limitações
Desde que escrevi aquele primeiro post sobre o ChatGPT, em janeiro deste ano, em que entrevistei o robô do momento e ainda mostrei o flagrante de um erro que ele cometeu, já fiz outros três artigos sobre o assunto para o blog da Prosperidade Conteúdos.
Como o uso da inteligência artificial para produção de conteúdo é um tema que muito tem me interessado, inclusive pela preocupação que eu tenho com a disseminação de fake news, achei que valia compartilhar por aqui também:
- O primeiro texto, “OpenAI: saiba tudo sobre a empresa que criou o ChatGPT“, explica quem está por trás desse negócio bilionário.
- O segundo texto, “Saiba o que é ChatGPT e por que essa ferramenta de IA preocupa o Google“, mostra o que a ferramenta consegue efetivamente fazer, seu impacto no universo do marketing de conteúdo e SEO, e o que o Google está fazendo a respeito.
- E o terceiro, “Conteúdo artesanal: entenda a diferença entre IA e redatores humanos“, traça uma linha divisória entre o que a inteligência artificial consegue fazer e o que (ainda) cabe a nós, humanos.
Uma coisa é certa: a inteligência artificial, com todos os problemas que ainda tem, veio pra ficar. Será um futuro inexorável e próximo.
Por isso, é importante lermos e debatermos o assunto, ainda a tempo de fazer os ajustes necessários.
OpenAI lança GPT-4
No mesmo dia em que este post foi ao ar, coincidentemente, a OpenAI lançou seu GPT-4 às 14h. Por enquanto, ele está disponível para assinantes do ChatGPT Plus, que custa 20 dólares por mês.

Estas são algumas novidades, segundo a OpenAI:
- O GPT-4 pode resolver problemas difíceis com maior precisão, graças ao seu conhecimento geral mais amplo e habilidades de resolução de problemas.
- O GPT-4 está mais criativo e colaborativo do que nunca. Ele pode gerar, editar e interagir com os usuários em tarefas de redação criativa e técnica, como compor músicas, escrever roteiros ou aprender o estilo de escrita de um usuário.
- O GPT-4 pode aceitar imagens como entradas e gerar legendas, classificações e análises.
- O GPT-4 é capaz de lidar com mais de 25.000 palavras de texto, permitindo criação de conteúdo de formato longo, conversas extensas e pesquisa e análise de documentos.
E esses são os ajustes que foram feitos, ainda segundo a empresa:
- O GPT-4 tem 82% menos probabilidade de responder a solicitações de conteúdo proibido e 40% mais chances de produzir respostas factuais do que o GPT-3.5 nas avaliações internas.
- Foram incorporados mais feedbacks humanos, incluindo feedback enviado por usuários do ChatGPT, para melhorar o comportamento do GPT-4. Além disso, mais de 50 especialistas deram feedback inicial em domínios, incluindo segurança e proteção de IA.
Mas permanecem algumas graves limitações, detalhadas na pesquisa a respeito do GPT-4:
- “Apesar de suas capacidades, o GPT-4 tem limitações semelhantes aos modelos GPT anteriores. Mais importante, ainda não é totalmente confiável (ele ‘alucina’ fatos e comete erros de raciocínio). (…) Embora ainda seja um problema real, o GPT-4 reduz significativamente as alucinações em relação aos modelos anteriores (…). O GPT-4 pontua 40% mais alto do que nosso último GPT-3.5 em nossas avaliações internas de factualidade contraditórias.”
- “O modelo pode ter vários vieses em seus resultados – fizemos progressos nisso, mas ainda há mais a fazer.”
- “O GPT-4 geralmente não tem conhecimento dos eventos que ocorreram após o corte da grande maioria de seus dados (setembro de 2021) e não aprende com sua experiência.”
- “Às vezes, pode cometer erros de raciocínio simples que não parecem compatíveis com a competência em tantos domínios ou ser excessivamente ingênuo ao aceitar declarações falsas óbvias de um usuário. E, às vezes, pode falhar em problemas difíceis da mesma forma que os humanos, como introduzir vulnerabilidades de segurança no código que produz.”
- “O GPT-4 também pode estar errado em suas previsões, não tendo o cuidado de verificar novamente o trabalho quando é provável que cometa um erro.”
Outros posts que ajudam a refletir:
- Reflexões sobre a curiosidade insaciável das crianças e as respostas cada vez mais rápidas
- De como não sentimos falta daquilo de que não precisamos
- De quando não tínhamos só uma tela pela frente
- Sobre cartas que viraram emails que viraram tweets (que viraram nada)
- Por que eu deletei o Facebook (há um ano e meio) e como a vida melhorou depois disso
- Como reduzir o uso do smartphone: 11 coisas que eu fiz e que funcionaram
- Estamos ficando velhos
- Geração Robocop
- O homem que enxergava
- Resenha do filme “Ela”, nota 9
- A ‘elalização’ do mundo, em três cenas
- Reflexões sobre a morte da internet
- Não é brincadeira
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