A recuperação da Covid-19 e as experiências dos outros

Livros e remédios em cima da cama.
Quando tive Covid-19, um livro que me ajudou na cura foi "O Ano do Pensamento Mágico", de Joan Didion -- curiosamente também sobre luto.
Quem me ajudou a me recuperar da COVID-19 nessa semana em isolamento total: esses três livros, um xarope pra tosse, um antialérgico e a dipirona em dois momentos de mais dor. Fora isso, a cama, muita água e o carinho, ainda que privado de abraços, do Beto e do Luiz.

 

Como contei para vocês na última quarta, a Covid-19 me pegou pela primeira vez, depois de mais de dois anos de pandemia.

Até aquele dia, eu tinha experimentado os seguintes sintomas: muita coriza, tosse, dor de cabeça, dor no corpo, cansaço, sonolência, perda do olfato e a tristeza por ter que ficar isolada e atrapalhar a rotina do meu marido e do meu filho.

Na quinta e sexta eu me senti melhor, até voltei ao trabalho em home office, e ontem eu voltei a me sentir muito cansada, passei o dia todo praticamente na cama. Neste domingo, continuo com coriza, mas bem menos, e tosse, que às vezes ataca forte. O olfato eu praticamente já recuperei todo.

Como a Covid-19 ainda é uma doença misteriosa até para a ciência, achei muito importante trocar experiências com os amigos nesses dias. Fiz uma pequena enquete no Instagram e recebi respostas interessantes, que compartilho com vocês.

Dos 49 amigos que responderam, 20 tiveram Covid-19 uma vez (a amiga que respondeu que teve três ou mais disse que marcou a opção errada), ou 41% do total3 tiveram duas vezes (6%) e 26 não tiveram até hoje (53%):

 

Fiquei feliz em saber que mais da metade não pegou a doença mesmo depois de todo esse tempo. É a vacinação surtindo efeito, né! Muitos dos que se infectaram também já tinham se imunizado, inclusive alguns com três doses, como eu – mas nenhum de nós teve que ser internado, o que também mostra a eficácia da vacina contra a forma grave da doença.

Perguntei ainda quais os sintomas que eles tiveram. São mais ou menos os mesmos, mas esta doença é muito maluca, porque causou até umas coisas diferentes como perda de cabelo, ouvido tampado e manchas na pele que coçavam:

 

 

Por fim, perguntei o que eu mais queria saber: em quanto tempo as pessoas ficaram boas? Teve gente que falou que alguns sintomas, como o cansaço, duraram “meses”. Desanimador… Mas a maioria falou entre uma semana e um mês:

 

 

Agora é torcer para que eu também esteja 100% daqui a alguns dias, porque a vida segue!

 


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Por Cristina Moreno de Castro (kikacastro)

Mineira de Beagá, escritora, jornalista (passagem por Folha de S.Paulo, g1, TV Globo, O Tempo etc), blogueira há mais de 20 anos, amante dos livros, cinéfila, blueseira, atleticana, politizada, otimista, aprendendo desde 2015 a ser a melhor mãe do mundo para o Luiz. Autora dos livros A Vaga é Sua (Publifolha, 2010) e (Con)vivências (edição de autor, 2025). Antirracista e antifascista.

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