Hoje finalmente fomos ver a exposição do gênio holandês Maurits Cornelis Escher, mestre das xilogravuras e litografias e, eu acrescentaria, da matemática e da física. O Palácio das Artes de Beagá recebe o acervo de Escher desde 20 de setembro, mas já está chegando ao fim: só vai até o dia 17 de novembro!
Resumo em uma palavra: é impressionante. De uma inteligência, lógica e perfeccionismo que chegam a ser mágicos. Escher explora o impossível, como ele mesmo diz:
“Às vezes parece-me que ficamos aflitos e possuídos por um desejo pelo impossível. Buscamos o não natural ou o sobrenatural, aquilo que não existe, um milagre.Pode acontecer que, de forma contínua, nos tornemos receptivos ao inexplicável. É o milagre da mesma espacialidade tridimensional na qual andamos ao longo do dia, como em uma esteira. Esse conceito de espacialidade se revela, por vezes, em raros momentos de lucidez, como algo de tirar o fôlego.
Não conhecemos o espaço. Estamos no meio dele, somos parte dele, mas não sabemos nada a seu respeito. O espaço permanece inescrutável. A realidade é inexplicável e misteriosa! Mas não nos satisfazemos com isso e insistimos em brincar com histórias e imagens, a fim de escapar dela.”
O resultado são essas imagens maravilhosas, que estão lá, para quem quiser ver:

As que mais me impressionaram foram essas que exploram a simetria e o padrão geométrico. São praticamente um tabuleiro de xadrez! E essas que colocam os homens subindo e descendo escadas, em círculos, me fizeram viajar por vários minutos. Nunca pensei que quadros tivessem ritmo!
Deixo uma dica a quem tiver horários mais flexíveis: evitem ir no fim de semana e em dia de semana muito cedo ou na parte da tarde. O ideal, o horário em que fica mais vazio, é mais perto da hora do almoço, nos dias úteis. Hoje eu cheguei às 11h e, em menos de meia hora, já estava lá dentro. Acabei de ver tudo, com tranquilidade, às 13h. Quando saí, não tinha ninguém na fila. Mas, segundo funcionários de lá, se eu tivesse chegado na hora que abre, às 9h30, teria pegado uma fila bem mais longa, que chegava até a rua, e teria sido tudo muito mais cansativo e demorado. Muito por causa das várias excursões escolares (mas acho o máximo que as escolas, públicas e particulares, estejam levando seus alunos a esta verdadeira aula!).
O importante é: não deixem de ir! Mais informações sobre endereço e horários AQUI. Lembrando: é gratuito.
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Menina, eu fui! Que delicia, que viagem!
Meu filho de 6 anos disse que parece mágica.
Fui num sábado às 14:00, 15 min. de fila com direito à água mineral de cortesia. E gratuito né… achei muito legal ver pessoas humildes (incluindo eu) participando e entendendo!!!
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Nossa, Dri, que beleza esse tempinho na fila em pleno sábado! Vc foi mais no início da exposição? Porque acho que agora, que está chegando ao fim, as filas estão ficando lotadíssimas! Comemorei ter esperado só meia hora!
Muito bom que até crianças possam ver e adorar. Tava cheio de crianças na fila hoje também 😀
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Oi Cris! Eu tou com a vida numa correria só e com uma saudade de ler seu blog! Passei rapidinho pelas páginas e quando vi sobre a exposição e as charges sobre a “polêmica” das biografias, fiquei com mais vontade ainda de ler de uma vez só os post que perdi! Qualquer dia eu volto com tempo, beijos.
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Ei, moça! Tá sumida mesmo! 😀 Volte sempre! besoss
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Fui 26/10, mas quando saímos por volta de 16:00 a fila chegava na Carandaí…
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Nossa senhora!! Acho que o segredo é entrar entre 11h e 14h, né? Na hora do almoço do pessoal… Bom demais!
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