A vida amarga e o amor doente

O livro tem 533 páginas e 100 contos. Cada um, portanto, com uma média de pouco mais de 5 páginas. E ainda divididos em outros tantos microcapítulos. Recheados de diálogos. Por isso é incrível que, sendo tão pequeninhos, esses contos, ou crônicas, de Nelson Rodrigues, consigam se fechar num começo-meio-e-fim perfeito, com direito a personagens… Continuar lendo A vida amarga e o amor doente

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Decálogo do Contista, por Horacio Quiroga

No final do livro de Quiroga que resenhei ontem, há um “Decálogo do Contista”, em que ele dá as regras para quem quiser arriscar nessa seara. Boa sorte: I – “Crê em um mestre – Poe, Maupassant, Kipling, Tchecov – como em Deus mesmo.” II – “Crê que tua arte é um cume inacessível, não… Continuar lendo Decálogo do Contista, por Horacio Quiroga

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2º livro das férias

“Histórias Apócrifas“, de Karel Capek, foi uma das dicas que recebi de vocês naquele post de março, sobre o quanto eu andava lendo pouco. Foi apenas o segundo que li, dentre as sugestões — por enquanto. E quem me aconselhou veementemente, e mais de uma vez, a ler esses contos, foi meu amigo Jaime “Groo”… Continuar lendo 2º livro das férias

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Clarabóias

Recomendo a leitura de todas as “claraboias” que Saramago escreveu e que vêm sendo publicadas agora em seu blog. Tipo esta: “Sim. Os tempos são outros, mas os homens são os mesmos…” (Claraboia 22) E esta: “Os mesmos lábios podem beijar de diversas maneiras e Lídia conhecia-as todas. O beijo apaixonado, o beijo que não… Continuar lendo Clarabóias

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Tchekhov propõe um concurso literário!

— Ficou assim depois que ganhou uma fortuna no cassino –, cochichou a senhoria, a escada rangendo atrás de si. — Acabrunhado, com medo de todos, sabe? Entra aqui, tira o chapéu com esse olhar vazio, sobe para o quarto, bate a porta. Às vezes passa dias sem comer. Não agüento ver isso. Acho que… Continuar lendo Tchekhov propõe um concurso literário!

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