O texto abaixo, que escrevi na última sexta-feira, teve repercussão no meu LinkedIn, então resolvi trazer ele aqui para o blog, como já fiz em outros momentos.
Afinal, se despertou interesse por lá, também pode interessar aos meus leitores aqui 🙂 Que sirva de reflexão não só para quem trabalha com assessoria de imprensa, mas para todos que usam o WhatsApp como ferramenta de comunicação no trabalho.
19/12/2022: “Bom dia, Cris, aqui é fulana, assessora de tal lugar. Preciso mandar uma nota pro g1. Me ajuda a atualizar esta matéria?”
“Bom dia, fulana. Pedi demissão do g1 em julho.”
“Putz desculpa.”
29/3/2023: A mesma pessoa: “Cris boa tarde. Ajuda a gente a atualizar a matéria com a nota da empresa por gentileza? (e manda um link do g1).”
“Boa tarde. Pedi demissão do g1 há 8 meses :)”
“oh mil desculpas.”
Hoje: “Td bom? (Manda link de matéria do g1). Precisamos mandar nota sobre essa matéria bjs boa dia.”
Bloqueei sem responder.
Dia desses meu amigo querido Jorge Soufen Junior, que tem se mostrado o MELHOR professor deste LinkedIn (sério, quem não lê os textos dele, comece NOW! 🤗), postou alguma coisa sobre assessor vendendo pauta pelo WhatsApp (PESSOAL, diga-se) do jornalista. Não me lembro mais o que era o post do Jorge, mas lembro que comentei que uma das coisas mais malas é continuar recebendo ofertas de pautas ou pedidos de notas para o g1, meses depois que pedi demissão daquele lugar.
Ele ponderou que muitas vezes as listas de mailing estão desatualizadas e são passadas para profissionais inexperientes, às vezes estagiários, para fazerem esse contato, sem nenhum tempo para atualizarem antes etc. (Jorge, me desculpe se eu estiver me lembrando errado, minha memória já não é mais a mesma de 15 anos atrás 😅). E eu concordei com a ponderação.
Mas, meu-deus-do-céu, esta pessoa não só NÃO atualizou o mailing errado lá em dezembro de 2022 como não se deu ao trabalho de ver nossas conversas anteriores antes de me escrever hoje! E, não, ela não é estagiária, ela se apresenta como “head de comunicação”. É uma pessoa experiente na área (!).
Assim como ela, que peguei de exemplo porque isso aconteceu hoje, muitos outros assessores ainda me procuram para vender pauta para um veículo onde não trabalho mais (🙏) há quase um ano. Eu sempre respondo com educação, explico que não estou mais lá, quando a pessoa pede contato de alguém de lá eu passo o zap geral da apuração, enfim, sempre dou um help (no caso desta moça do exemplo, até nisso ela errava, porque pedia contatos de outras praças, mandava links de g1 de afiliadas, coisas que nem caberia a mim resolver, ainda que eu estivesse chefiando o g1 Minas até hoje).
Mas fica o apelo: pessoas, se vocês querem ver suas pautas realmente emplacarem, se querem ver suas notas chegando ao alvo certo, se querem fazer uma comunicação realmente assertiva, façam uma pesquisa MÍNIMA sobre o destinatário da sua mensagem, ainda mais se estiver enviando para o WhatsApp PESSOAL do jornalista! O tempo a mais que você vai gastar com uma pesquisinha rápida (olhar no LinkedIn, dar um Google, acessar o expediente do g1, dentre outras formas de checar) vai te poupar muuuuuita bola fora e vai aumentar em mil vezes as chances de você chegar com sua pauta onde realmente quer.
Não tenho nem um décimo do carisma do Jorge, mas ouso deixar esta dica singela para terminarmos bem esta semana 😉 ❤️ #sextou
Você também vai gostar destes posts:
- Como facilitar, descomplicar e melhorar a comunicação?
- WhatsApp entre colegas de trabalho: guia de boas maneiras
- Grupos de WhatsApp: 10 dicas de BOM SENSO para seus participantes
- Reflexões sobre trabalho, burnout e a importância do DESCANSO
- 10 ideias para se desconectar da rotina de trabalho e das telas
- 13 dicas para quem quer ser escritor, por Octavia E. Butler
- As dicas de 37 grandes jornalistas para quem está começando na profissão
- Como aumentar a audiência do seu blog em 10 passos
- Google ensina sobre marketing digital: conheça 8 ferramentas gratuitas
- 10 ideias para se desconectar da rotina de trabalho e das telas
➡ Quer reproduzir este ou outro conteúdo do meu blog em seu site? Tudo bem!, desde que cite a fonte (texto de Cristina Moreno de Castro, publicado no blog kikacastro.com.br) e coloque um link para o post original, combinado? Se quiser reproduzir o texto em algum livro didático ou outra publicação impressa, por favor, entre em contato para combinar.
➡ Quer receber os novos posts por email? É gratuito! Veja como é simples ASSINAR o blog! Saiba também como ANUNCIAR no blog e como CONTRIBUIR conosco! E, sempre que quiser, ENTRE EM CONTATO 😉
blog da kikacastro 