‘A Qualquer Custo’: redundante e previsível, mas assistível
Veja se estiver com tempo sobrando: A QUALQUER CUSTO (Hell or High Water)
Nota 6
Não sei se eu que estava com muito sono ou cansada quando vi este filme, mas não me desceu muito bem. O roteiro é até legal, o filme é bem editado, a paisagem árida do Texas contribui para uma fotografia bacana, e os três atores principais são ótimos, especialmente Jeff Bridges, que foi indicado ao Oscar, e Ben Foster (ainda tem Chris Pine no elenco).
Ok, ok. Mas o que são todos aqueles outdoors nos lembrando a toda hora que o povo está em crise? Que há débitos a quitar? Você tem dívidas? Tem? Tem mesmo? E dá-lhe overdose de outdoors, anúncios e outras redundâncias. Essa interferência me irritou bastante, porque parecia um jeito de nos fazer simpatizar pelos dois irmão da trama, que começaram, desde os primeiros minutos de filme, a assaltar micharias de bancos malvadões.
No fim, todo o filme me pareceu um amontoado de clichês sobre caubóis, índios, bandidos e mocinhos. Provavelmente por isso, eu tinha certeza absoluta de como terminaria a saga. Minha previsão se confirmou, mas, como você pode ser menos clarividente que eu, não vou estragar nada por aqui 😉
De resto, é um filme até legal. Mas jamais mereceria Oscar de melhor roteiro e menos ainda de “melhor filme do ano”, ao lado de “La La Land” e tantos outros. Minha clarividência ataca de novo e avisa: não vai levar prêmio nenhum.
Assista ao trailer legendado:
Leia também:
Categorias

Cristina Moreno de Castro Ver tudo
Mineira de Beagá, jornalista, blogueira, poeta, blueseira, atleticana, otimista, aprendendo a ser mãe. Redes: www.facebook.com/blogdakikacastro, twitter.com/kikacastro www.goodreads.com/kikacastro. Mais blog: http://www.otempo.com.br/blogs/19.180341 e http://www.brasilpost.com.br/cristina-moreno-de-castro