20h10, quinta-feira. Estou em casa. Toca o interfone. “Uai, quem pode ser uma hora dessas?”, pergunto a mim mesma, num automonólogo. “Será que estou esperando alguém?”, repasso as possibilidades na cabeça. “Será alguma ONG? Pedido de pão velho?” Toca a segunda vez. Não deve ser nenhuma campanha. “Ah, vou fingir que não estou em casa.… Continuar lendo O interfone