O vizinho que pensa diferente de você

Charge do Duke, publicada no jornal "O Tempo" de 27.10.2014
Charge do Duke, publicada no jornal “O Tempo” de 27.10.2014

 

Em tempos de brigas entre amigos, parentes, vizinhos e ilustres desconhecidos por causa de divergências políticas e ideológicas, vale a pena reler um post que coloquei originalmente no blog há um ano e meio e que tinha sido escrito pelo jornalista Beto Trajano em 2007: o manifesto a favor do direito de divergir. Que sirva como reflexão para tantas pessoas que estão com os ânimos acirrados:

Não sou igual a você

Topar de cara com realidades e ideologias diferentes da sua é algo estranho para qualquer pessoa. Nem sempre pode ser bom, mas sempre trará algum benefício. Crescer com as divergências, poder conhecer e aceitar diferentes formas de pensamento, ideologias e costumes é um grande desafio para o ser humano.

Saber que ao seu lado tem uma pessoa que pensa diferente de você e faz coisas que você não faz e vive outras realidades que nada têm a ver com a sua desperta emoções inesperadas em qualquer pessoa. Pode ser alegria, raiva, tristeza, amor etc. Não é possível prever como receberemos uma diferente forma de viver.

O que vale a pena quando o seu grupo entra em choque com outro grupo? Brigar, discutir, partir para a agressão – isso é fácil. Difícil mesmo é aceitar a ideia do outro e saber que, assim como você, o outro tem seus costumes, suas crenças e comportamentos e que ele vai defendê-los, assim como você defende os seus. Difícil é viver em paz com o vizinho totalmente diferente de você.

Se todos fossem iguais, a vida seria muito sem graça. Olhar para o lado e não ver nada diferente seria muito ruim. É um desafio para o ser humano conviver pacificamente com as diferentes formas de viver. Será que você consegue?

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Por Cristina Moreno de Castro (kikacastro)

Mineira de Beagá, jornalista (passagem por Folha de S.Paulo, g1 e TV Globo, UOL, O Tempo etc), blogueira há 20 anos, amante dos livros, poeta, cinéfila, blueseira, atleticana, politizada, otimista, aprendendo desde 2015 a ser a melhor mãe do mundo para o Luiz. Antirracista e antifascista.

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