Um paraíso chamado Rio das Ostras
Tive a sorte, bastante imprevista e decidida aos 46 do segundo tempo, de passar o Réveillon em Rio das Ostras, no norte do Rio de Janeiro. Eu já tinha ouvido falar na cidade, por ter o festival de jazz e blues mais famoso do país, e sempre quis ir até lá, mais pela música do que pelas belezas naturais. Mas acabei descobrindo que o lugar também é um pequeno paraíso, com praias belíssimas e o pôr do sol mais bonito que me lembro de já ter presenciado.
Pra começar, descobrimos, pela internet mesmo, uma pousada muito boa e de preço justo, a Calvanos Chalés, na praia de Costa Azul. Seus donos, Nair e Carlos, são muito simpáticos e solícitos, mas o mais legal é que nos deixaram totalmente à vontade, como se estivéssemos em casa. E ainda são assessorados pelos funcionários Rose e José, muito prestativos. O quarto é enorme, arejado, com ventilador sempre ligado, o que é fundamental numa cidade tão quente.
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A Nair é artista plástica e tem um ateliê de cerâmica e esculturas dentro da pousada, onde comprei peças maravilhosas. Os hóspedes podem fazer aulas com ela, se tiverem interesse.
Além disso, a pousada fica muito bem localizada, na praia Costa Azul, onde fica o píer, uma praia aberta de mar muito verde (ou azul, dependendo do lugar), e bem perto de outras atrações legais, como a lagoa de Iriry (ou da Coca-Cola), a praia Areias Negras (que bom que é mergulhar lá!), Praia Virgem e da Joana, a praça da Baleia e um centro de artesanato local.









No último dia, descobrimos o lindíssimo pôr do sol da praia do Centro, no outro lado da cidade. De tirar o fôlego:
Fiz até um videozinho, ao som do Charles Hunter:
Como até os pequenos paraísos têm seus problemas, vou apontar alguns. O mais grave, na minha opinião: a prefeitura acabou com todas as duchas de todas as praias da cidade. Você não consegue tomar nem uma mangueirada depois de sair do mar salgado. Ainda é possível ver os esqueletos de algumas duchas que existiam antes, mas estão secas. E os donos dos quiosques também não se moveram para oferecer esse alento para seus clientes; no máximo os donos de alguns estacionamentos instalaram seus chuveiros — se você pagar pelo uso.
É uma cidade extremamente quente no verão, dessas de céu eternamente azul, sem nenhuma nuvem. Ideal para praia, mas, além das duchas, num lugar quente assim a gente espera contar com mais cervejas geladas e alguns restaurantes com ar condicionado. Cheguei a entrar em um restaurante, todo fechado por janelões de vidro, constatar que ele tinha quatro equipamentos de ar condicionado, e perceber que eles estavam todos desligados! Pior: os garçons serviam carne na chapa, e literalmente defumavam todos os clientes nas mesas. Mesmo à noite, às vezes era impossível ficar dentro de um restaurante da orla da praia, por ser tão fechado, pouco ventilado e sem ar condicionado. A roupa ficava colada no corpo e não havia nem uma brisa para refrescar. A exceção fica por conta do restaurante Ponto Tropical, que investiu em enormes ventiladores com água e em um chopp realmente gelado. Recomendo o almoço lá.
Outro problema que vi na cidade durante o Réveillon foi o trânsito muito carregado, com sinalização confusa. Por isso, o ideal é fazer quase tudo a pé.
De qualquer forma, esses probleminhas são nada perto de tanta coisa bonita e legal que vivi ali. Também não posso reclamar de nada na festa de Réveillon propriamente dita, com bandas animadas (como o bloco do Sargento Pimenta!), foguetório bonito por 16 minutos, muito banheiro químico, em todos os cantos, muitas barraquinhas de comes e bebes.
Agora estou contando os dias para voltar, desta vez no inverno e para ver os ótimos shows do décimo ano de festival de blues e jazz 😉
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Cristina Moreno de Castro Ver tudo
Mineira de Beagá, jornalista, blogueira, poeta, blueseira, atleticana, otimista, aprendendo a ser mãe. Redes: www.facebook.com/blogdakikacastro, twitter.com/kikacastro www.goodreads.com/kikacastro. Mais blog: http://www.otempo.com.br/blogs/19.180341 e http://www.brasilpost.com.br/cristina-moreno-de-castro
Pois é, Cristina, 99,9% da população de Nova Friburgo vai para Rio das Ostras, desde o início dos tempos (e dizem que assim será até o fim do mundo). Como acredito que já esgotei minha cota de praia, prefiro passar o reveillon numa Friburgo fantasma, completamente vazia, totalmente à minha disposição (lembra aqueles filmes de ficção científica, onde toda a população sumiu). Mas, brincadeiras à parte, Rio das Ostras é um lugar bonito e fica melhor ainda durante o Festival de Jazz, um dos melhores do Brasil. Um Feliz 2014!
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Eu achei bem bonito mesmo! E reparei na quantidade de carros com placa de Nova Friburgo, rs. Aliás, não conheço Nova Friburgo… Agora quero muito ir no festival de Blues! abraços e feliz 2014!
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olá!!!!!!!!!!!!! CRISTINA!!!!!!!!! FOI MUITO BOM RECEBÊ-LOS!!!!!! DEPOIS DESSA CORRERIA DO REVEILLON, O QUE VALEU É PODER SABER QUE CONHECEMOS UMA PESSOA ESPECIAL COMO VC. VC CONSEGUE PASSAR UMA ENERGIA CHEIROSA. RS. ACHO QUE VC NUNCA DE TER OUVIDO FALAR EM ENERGIA CHEIROSA. POUCAS PESSOAS CONSEGUE SENTIR O CHEIRO DE UMA ENERGIA POSITIVA. EU CONSIGO. AQUI É UMA PEDACINHO DO CÉU. OU SEJA, UMA CASINHA BRANCA, UM LUGAR DE MATO VERDE PRÁ PLANTAR E PRÁ COLHER. E PRÁ RECEBER PESSOAS ESPECIAIS COMO VC. UM ABRAÇO GRANDE E OBRIGADA POR SUAS PALAVRAS. NAIR
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Que legal saber que tenho essa energia tão boa! Obrigadíssima pela recepção! Adoramos tudo e com certeza vamos voltar muitas e muitas vezes 😀 bjos
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Oi Cristina! Sempre leio o seu blog. E esse sobre Rio das Ostras me deixou com vontade de conhecer a cidade. Quem sabe não passo as minhas férias lá. Gostei muito das fotos e das dicas. Um forte abraço.
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Eu recomendo!! Depois me conte o que achou 😀 Abração e feliz 2014
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Se Bansky passasse por Rio das Ostras desconfio que ele fixaria morada por lá. rs Que lugar bonito, eu nunca tinha ouvido falar – e agora deu aquela vontade de ver tudo isso “ao vivo”. Uma beleza! 🙂
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Aposto que ele foi pra lá durante o festival de blues!! 😀
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O Rio das Ostras parece ser uma cidade muito arrumadinha, com um potencial turístico elevado!
Visitei a cidade pelo “street view” e foi uma surpresa agradável ao ver uma cidade verde com ruas bem tratadas. A Pousada Calvanos aparenta ser um local ideal para descansar da rotina do dia a dia.
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Sim sim, vale a pena conhecer 🙂
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vou ver in loco tudo isto a partir de 3 de janeiro. Obrigado pelas dicas.
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Que bom, Murilo! Tomara que curta bastante! 😀
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