Texto escrito por Cristina Moreno de Castro Demorei bem umas 90 páginas para começar a engatar na leitura de Dona Bárbara. No começo, estranhei muito o vocabulário, cheio de termos regionalistas da Venezuela (o livro é lotado de notas de rodapé), e a narrativa, com frases longas, muito floreadas, cheias de adjetivos. Mas, aos poucos, fui… Continuar lendo Dona Bárbara, de Rómulo Gallegos: leia minha resenha do livro
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Kramp, de María José Ferrada: leia minha resenha do livro
Kramp é um daqueles livros em que o narrador, em primeira pessoa (no caso, a narradora), é uma criança. E em que a perspectiva infantil traz leveza a um contexto que, se fosse narrado por um adulto, seria bem mais brutal. Outros livros que fizeram o mesmo foram O Sol é para Todos, Festa no… Continuar lendo Kramp, de María José Ferrada: leia minha resenha do livro
Quando até discurso é bom de ler
A Ana Paula, de quem tanto já falei por aqui, me emprestou o livro acima com bastante propaganda. “É muito legal!”. E disparou a contar uma história sensacional que é contada logo no começo do livro, que depois reli como se tivesse sabendo dela pela primeira vez, de tão genial. Gabriel García Márquez é genial… Continuar lendo Quando até discurso é bom de ler
A crueldade no olhar da inocência
Imagine a morada/esconderijo de um rei do narcotráfico, com toda a violência esperada num ambiente assim. Agora pense que quem descreve esse ambiente é um criança de estimados 7 anos, filho do bandido. Você vai chegar ao ótimo livro “Festa no Covil“, dica do meu amigo Fábio Chiossi. Toda a linguagem da história é infantil,… Continuar lendo A crueldade no olhar da inocência