Dia desses meu amigo Jorge Soufen (que já era meu amigo muito antes de virar celebridade do LinkedIn, hehe) fez mais um post sobre a relação entre jornalistas de redação e de agência, seu tema favorito. Terminava assim: “Então, por favor, continuem dando dicas/conselhos. Mas atentem para a FORMA de nos tratar. É possível ser gentil, sim, adotar postura de igual para igual, mesmo em momentos difíceis“.
E eu comentei com ele: “Na verdade, gentileza, leveza e humor deveriam ser a base de TODA comunicação, né, Jorge? Acho que toda empresa deveria investir em capacitação em Comunicação não violenta para seus times. Estaríamos todos melhores, inclusive aqui nos posts de LinkedIn.”
Na verdade, eu só fui ouvir falar de Comunicação não Violenta, ou CNV, durante o curso que fiz com a Patrícia Taufer em 2022. Depois dele, resolvi assistir ao curso gravado que a Prosperidade já tinha promovido com a equipe antes de eu chegar. Foi com a Andrea Andrade, e também fiz um resumo dele para o blog da agência, em 2023.
Gostei demais do assunto, embora tenha achado muito difícil colocá-lo em prática. Mais ou menos como outro tema que me apaixonou, muitos anos atrás: a disciplina positiva. Mas fiquei com essa sementinha plantada em mim.
No “Diário do Comércio” desde janeiro deste ano, fui incumbida da missão de promover cursos de capacitação para os jornalistas. E, desde o começo do ano, eu queria que um desses cursos fosse sobre CNV, para também plantar essa sementinha entre aqueles que estivessem abertos a recebê-la por lá.
Foi assim que, no dia 30 de outubro, com ajuda da colega Viviane Amaral, recebemos a jornalista Iaçanã Woyames para uma conversa sobre CNV na Redação. E foi ÓTIMA.
Ela complementou o que eu já tinha aprendido com a Patrícia e a Andrea, e me fez querer me aprofundar ainda mais nesse tema tão importante para os tempos de polarização e ódio em que estamos vivendo. Achei o assunto mais importante ainda para quem faz gestão de pessoas (como faço desde 2016).
Volto a dizer o que eu disse ao Jorge naquele comentário: toda empresa deveria investir em capacitação em Comunicação Não Violenta para seus times. Principalmente para seus gestores. Com certeza estaríamos todos melhores se essas ideias de paz fossem mais disseminadas.
Não, nem todo mundo vai gostar do curso. Vai ter gente debochando, criticando, e até mesmo se ofendendo. Vai ter gente continuando a cometer todas as formas de comunicação violenta, que não requer nem mesmo palavras para acontecer (veja imagem abaixo). Mas, se meia dúzia se sentirem tocados por uma forma de convivência mais harmoniosa e uma forma de comunicação muito mais qualificada e pacífica, já terá valido a pena.
Quer aprender mais sobre Comunicação Não Violenta (CNV)?
Minha vontade era compartilhar o link para a conversa da Iaçanã na íntegra, mas não posso fazer isso. Então compartilho os materiais que ela nos indicou, para quem quiser se aprofundar:
E-books
- “Como lidar com diálogos desafiadores no trabalho“
- “Respostas sensatas para situações delicadas“
- “Comunicação Não Violenta: um guia básico“
Facilitadores para seguir e acompanhar
E, claro, tem o perfil da Iaçanã Woyames 😉 Fica de sugestão para qualquer empresa que queira contratá-la e levar essa sementinha para suas equipes ❤
Leia também:
- Como facilitar, descomplicar e melhorar a comunicação?
- Comunicação Não Violenta (CNV): por relações mais saudáveis
- Como a neurodiversidade é olhada no ambiente de trabalho?
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