A proteção de dados e o repasse de contatos pelo WhatsApp

Foto mostra celular com logo do WhatsApp bem no centro.
Foto: Mourizal Zativa / Unsplash

Em um post da semana passada, comentei que eu tinha escrito um texto que viralizou no LinkedIn. Bom, pelo menos para os meus padrões de não-influencer, ver um post despretensioso chegar a quase 25 mil pessoas, com 400 curtidas e mais de 40 comentários, é o mesmo que viralizar.

Escrevi em 20 de junho e, desde então, tenho pensado em trazer a discussão aqui para o blog. Afinal, se interessou a tanta gente no LinkedIn (única rede social que ainda acho minimamente interessante), por que não interessaria aos leitores deste blog, não é mesmo?

Então, aí está:

“Meu bem vc é do G1 de Minas? Será que consegue me ajudar a subir uma pauta ?”

“Bom dia. Não, pedi demissão de lá há dois anos já.”

Esta foi a primeira mensagem que recebi anteontem. Depois veio a segunda, terceira, quarta, quinta. Uma mulher ainda me ligou: “Você é do g1 Minas, né? Estou te ligando de São Paulo pra sugerir uma pauta”.

De vez em quando ainda acontecem esses erros, mas seis vezes num mesmo dia? Achei meio esquisito.

Por isso, perguntei ao último: “Saiu algum mailing furado por aí?” A resposta: “Não, passaram seu contato em um grupo.”

Sério, fiquei MUITO chateada. MEU contato, PESSOAL, foi JOGADO em um grupo de zap de assessores, sabe-se lá com QUANTOS, e ainda por cima atribuindo a mim um cargo ERRADO, que não ocupo há DOIS ANOS?!

Vocês não acham isso espantoso não, gente? Invasivo? Errado mesmo?

Uma coisa é alguém pedir um contato da editora-chefe do g1 Minas e outra pessoa responder no privado “olha, tenho esse aqui, não sei se ainda é a mesma” (o ideal era entrar no expediente do site, ou aqui mesmo no LinkedIn, e dar uma checadinha básica…, mas quem tem tempo, não é mesmo?). Outra muito diferente é jogar num grupo com centenas de pessoas.

Enfim, deixo aqui a reflexão para todos nós. Não só para assessores de imprensa: para todos, porque esse hábito de “jogar num grupo” se alastrou em todo canto. LGPD, pelo visto, é puro papo furado.

 

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Por Cristina Moreno de Castro (kikacastro)

Mineira de Beagá, escritora, jornalista (passagem por Folha de S.Paulo, g1, TV Globo, O Tempo etc), blogueira há mais de 20 anos, amante dos livros, cinéfila, blueseira, atleticana, politizada, otimista, aprendendo desde 2015 a ser a melhor mãe do mundo para o Luiz. Autora dos livros A Vaga é Sua (Publifolha, 2010) e (Con)vivências (edição de autor, 2025). Antirracista e antifascista.

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