Comunicação Não Violenta (CNV): por relações mais saudáveis

Mulher de vestido oferecendo flores (só as mãos são mostradas, em destaque), remetendo a delicadeza, calma, serenidade, tranquilidade, comunicação não violenta (CNV), oferta de paz, amizade e amor.
Foto: Ales Maze / Unsplash

Há alguns dias saiu um artigo que escrevi para o blog da Prosperidade Conteúdos em que falei sobre a Comunicação Não Violenta (CNV).

Trata-se de um conceito que foi criado pelo psicólogo Marshall Rosenberg, e que tem sido muito propagado na cultura corporativa moderna.

Mas, na verdade, é muito mais amplo do que a comunicação no ambiente de trabalho. Trata-se de uma filosofia que prega a escuta ativa, a empatia e a comunicação mais saudável entre todos os tipos de relacionamentos humanos:

  • entre pais e filhos,
  • irmãos,
  • casais,
  • amigos,
  • vizinhos,
  • professores da escola do seu filho,
  • professor e aluno,
  • colegas de trabalho,
  • chefe e subordinado,
  • enfim, todo mundo que se relaciona com alguém e, portanto, precisa se comunicar.
Mulher soprando dente-de-leão, remetendo a delicadeza, calma, serenidade, tranquilidade, comunicação não violenta (CNV), paz.
Foto: nine koepfer / Unsplash

Eu achei esse conceito muito bonito na teoria, mas muito difícil de colocar em prática.

Na maioria das vezes, quando estamos com raiva de algum comportamento inadequado, a gente não pondera nem contemporiza: a gente age por impulso, briga, grita, critica, pune.

É o que os adeptos da CNV chamam de “linguagem do lobo”: acusativa, reativa, julgadora, autoritária, que faz exigências e culpabiliza. Ela traz à tona nossas reações automáticas.

Já a “linguagem da girafa”, que segue o preconizado pela Comunicação Não Violenta, segue estes princípios:

  • o não julgamento;
  • a abertura ao diálogo;
  • a empatia;
  • a escuta profunda;
  • o cultivo de relações;
  • o gerenciamento de emoções.

Se todos soubessem escutar mais, com mais atenção ao que o outro sente, sem julgamentos, com mais empatia, e gerenciando as emoções, talvez não houvesse tanta gritaria no mundo, né? Tanta briga, tanta raiva inútil.

E isso vale para a comunicação pela internet também, viu? Nos comentários de redes sociais, por exemplo, onde tantos donos da verdade se insultam a todo instante.

É difícil pra burro? Eu acho. Mas que seja uma meta para todos nós termos relações mais saudáveis com todos os nosso redor 😉

Duas pinturas de mãos em torno de uma pintura de coração, simbolizando a expressão popular "põe a mão no coração". Imagem: Rod Long / Unsplash
Imagem: Rod Long / Unsplash.

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Por Cristina Moreno de Castro (kikacastro)

Mineira de Beagá, jornalista (passagem por Folha de S.Paulo, g1 e TV Globo, UOL, O Tempo etc), blogueira há 20 anos, amante dos livros, poeta, cinéfila, blueseira, atleticana, politizada, otimista, aprendendo desde 2015 a ser a melhor mãe do mundo para o Luiz. Antirracista e antifascista.

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