Uma coleção de NOTÍCIAS BOAS para nos animarem em tempos de desesperança

Ontem escrevi que não aguento mais ler o noticiário, seja em qual fonte for, e só encontrar notícias péssimas. Escrevi sobre minha desesperança, nesta sociedade que está se tornando meio “Relatos Selvagens” e meio “Black Mirror” (como bem definiu o filósofo Douglas Garcia, nosso leitor!), e pedi que os leitores me ajudassem a encontrar notícias boas espalhadas por aí.
Não foi tarefa fácil: chegaram apenas seis links!
Compartilho todos eles:
- Gente do Bem – grupo Gato Uai cuida dos bichinhos abandonados (Jornal Minas) – Dica da Lina
- Grupo gay enfrenta manifestantes anti-gays com música (Guardian) – Dica do Douglas
- Campanhas com temática social fazem sucesso e colecionam Leões em Cannes (Folha) – Dica da Lina
- Cerveja é mais eficaz contra dores do que paracetamol (UOL) – Dica da Ana Maria
- Meninos vão de saias para a escola para protestar contra proibição dos shorts em pleno verão (Guardian) – Dica do Kenji
- Homem gasta dinheiro que queimava com cigarro para viajar e reformar a casa (Vix) – Dica do Kenji
Procurei, procurei e procurei também, em todos os sites em que visitei hoje, e só achei duas notícias que pode-se dizer que sejam boas, ambas de política: Temer está prestes a ser denunciado e Aécio vira alvo do NONO inquérito para investigar suspeitas de crimes no STF (mas segue soltinho da silva e sem grandes perspectivas de ir para o camburão). Ah, e o sujeito que é suspeito de estuprar, agredir e encarcerar pelo menos sete mulheres, que estava foragido, foi preso hoje – conta como boa notícia, né?
***
Seguirei determinada a colecionar notícias boas, estas raridades preciosas, em meio a todas as tragédias, catástrofes, crimes, absurdos, desastres e hecatombes que povoam o noticiário todos os dias, o dia todo. Sempre que eu encontrar uma notícia realmente bacana (e me lembrar, claro), vou colocá-la aqui nesta coleção. E vocês podem continuar me enviando seus links, aqui nos comentários, pelo e-mail, no Face ou Twitter, combinado? Só assim pra gente seguir respirando, inclusive para continuarmos capazes de seguir escrevendo sobre os males que infernizam este país.
Em tempo: o leitor Gustavo de Oliveira, que também anda desesperançado, não enviou um link para notícia boa, mas para algo que também serve de colírio aos nossos olhos cansados: o trabalho do fotografo Ernest Sébastien. E olha que ele também trata de uma sociedade desmoronando… CLIQUE AQUI para ver 😉

Atualização da coleção, a partir das 21h30 de 23/6/2017:
7. Deficiente visual, filha de Roger ganha surpresa e sente gol do pai: “Eu consegui” (Globo Esporte) – Dica do Candinho
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Cristina Moreno de Castro Ver tudo
Mineira de Beagá, jornalista, blogueira, poeta, blueseira, atleticana, otimista, aprendendo a ser mãe. Redes: www.facebook.com/blogdakikacastro, twitter.com/kikacastro www.goodreads.com/kikacastro. Mais blog: http://www.otempo.com.br/blogs/19.180341 e http://www.brasilpost.com.br/cristina-moreno-de-castro
Cris, essa foto do Sébastien num cemitério de automóveis indica o que vai sobrar do que conhecemos hoje. De um mundo que não guardará vestígios de nossa presença na Terra, quando os homens e suas loucuras acabarem finalmente com todos nós. Com muita sorte, nós e nossos filhos e netos e bisnetos já estaremos mortos quando a hecatombe que se prenuncia ocorrer. Aí um prenúncio (boa notícia?) do que pode acontecer quando o último ser humano desaparecer:
. “Em um mês, a água de arrefecimento em centrais nucleares iria evaporar, o que poderia causar desastres do nível de Chernobyl, matando milhões de animais. O planeta, no entanto, iria se recuperar rapidamente da contaminação radioativa.
• Em um ano, satélites começariam a cair.
• Em 25 anos, a vegetação cobriria o planeta, enquanto algumas cidades, como Dubai e Las Vegas, estariam debaixo da areia. A vida selvagem se tornaria presente em quase toda a superfície, e o ar seria muito mais limpo.
• Em 300 anos, edifícios, pontes e torres metálicas começariam a quebrar devido à corrosão. Construções em concreto iriam se dilatar.
• Em 10 mil anos, uma das últimas evidências da nossa existência seriam coisas construídas com pedras: pirâmides, a Grande Muralha da China, o Monte Rushmore, entre outros.
• Em 50 milhões de anos, garrafas plásticas e pedaços de vidro seriam os únicos traços da nossa civilização, mas iriam desaparecer após outros 50 milhões de anos.
• Em 300 milhões de anos, seria provável o surgimento de uma nova espécie racional.”
E tudo recomeçaria. Como alguém disse muito antes de mim, Isso também passa… Enquanto se espera, não devemos perder o otimismo. Dizem que milagres existem.
Sobre o que aconteceria com a terra sem humanos, não é invenção minha. Li aqui: http://gizmodo.uol.com.br/video-terra-sem-humanos/
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É aquela história de Gaia se livrando dos parasitas, né?
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No fim do texto indicado, há um vídeo (https://www.youtube.com/watch?v=Wy7Q6wazD_E) que vale ver, mesmo se não entender inglês. As imagens falam por si mesmas.
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Cris, a melhor notícia que vi hoje foi a fala do fisico Stephen Hawking, dizendo que daqui a 13 anos (2030), essa m***** toda vai acabar e só são sobrar os poucos que tiverem conseguido ir morar na Lua ou em Marte. Bem… eu já estarei com meus 80 anos… Beijos Ricardo
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Vixe! =O Pobre Luiz 😦
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O Ernest é muito bom, fotografia sempre ajuda né rs. Ver a beleza mesmo na degradação é enriquecedor.
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Ótimo mesmo!
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