Já falamos aqui que os protestos pelo Brasil afora, com suas repercussões mundiais, não são só pelo preço da tarifa de ônibus ou mesmo pela qualidade do transporte público. Viraram um protesto por várias causas e inclusive pelo direito constitucional e democrático de protestar, livre de repressão.
Mas como os R$ 0,20 da tarifa do ônibus paulistano fora a “gota d’água” para o que vivemos hoje, vale a pena refletir sobre o que significam esses R$ 3,20.
Dois economistas da FGV vieram à “Folha” de hoje para mostrar quantos minutos um cidadão precisa trabalhar para arcar com a passagem de ônibus. Compararam a renda média, as horas trabalhadas e o valor dolarizado da tarifa em cada cidade.
O resultado está abaixo:
São Paulo e Rio estão bem acima até mesmo de Londres, Nova York e Paris, que são consideradas as cidades mais caras do planeta.
Mas também bem à frente das também “emergentes” Santiago, Pequim e Buenos Aires.
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Hoje São Paulo e Beagá prometem mais protestos bombásticos:
- Em BH, será às 13h (horário péssimo para quem trabalha, mas enfim), na Praça Sete. Até agora, 18.000 pessoas “confirmaram presença” no Facebook.
- Em São Paulo, mais de 240 mil pessoas dizem que estarão presentes no protesto que começa às 17h (horário bem melhor), no Largo da Batata.
- Mais de 40 cidades também se organizam para protestar ao longo da semana.
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