Vale ver na Netflix: O Telefone do Sr. Harrigan (Mr. Harrigan’s Phone)
2022 | 1h44 de duração | Classificação: 12 anos | nota 8
- Texto escrito por Cristina Moreno de Castro
Ontem falei aqui sobre o conto “O Telefone do Sr. Harrigan“, que abre o excelente livro “Com Sangue”, de Stephen King.
Peguei este livro para ler depois de assistir ao ótimo filme A Vida de Chuck, que foi inspirado na segunda história do livro. E, na via contrária, fui assistir ao filme “O Telefone do Sr. Harrigan”, disponível na Netflix, depois de ler o conto.
A adaptação é muito boa. Não tanto quanto A Vida de Chuck, mas também super fiel ao livro (não à toa, foi chamada pelo próprio Stephen King de “brilhante“). Tem aquela mescla de drama e terror, mostra com doçura a amizade entre o jovem Craig e o velho Harrigan e também aborda a questão do avanço da tecnologia, que está presente desde o título.
Por exemplo, nesta passagem, que é uma das minha favoritas no livro (está nas páginas 30 a 33), e no filme ainda ganhou um incremento ao tratar das fake news:
A maior parte da história se passa no ano de 2007, o mesmo em que o primeiro iPhone foi lançado. Nem faz tanto tempo assim, mas vejam quanto a tecnologia evoluiu desde então (já estamos no iPhone 17)…
Se tivéssemos nos feito todas essas perguntas que o sr. Harrison se faz, já viciado em sua nova “geringonça”, será que teríamos colocado um freio naquele “avanço”?
Porque é fácil pensar depois que tudo já aconteceu (ou degringolou). Muito mais difícil é ser visionário, como ele, e pensar no que pode acontecer.
Neste ponto em que estamos hoje, 2025, será que conseguimos antever algo sobre o futuro próximo? O que nos espera? Será que não devíamos estar um pouco mais preocupados?
Enfim, eu não sei. Talvez saiba daqui a quase vinte anos, quando os rumos já tiverem sido tomados – ou seja, quando já for tarde demais.
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Não me lembro se em 2007 eu tinha celular, mas, se tivesse, duvido que teria a mesma perspicácia do Sr. Harrigan. Eu me lembro do surgimento da Internet e como eu pensava que ela faria muito bem à humanidade e a defendia contra a censura. Hoje não tenho a mesma certeza. Vou assistir ao filme.
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Você só foi ter celular bem depois, papai! Se não me engano, lá pra 2020. Resistiu o quanto pôde. Acho que vai gostar do filme 🙂
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