Texto escrito por José de Souza Castro:
Conheço bem um escritor mineiro chamado Wellington Abranches de Oliveira Barros, com quem me deparei pela primeira vez em 1975, ao chegar à Secretaria da Agricultura de Minas, onde ele era o chefe de Gabinete e eu, o recém contratado assessor de imprensa. Ficamos amigos. Era muito fácil ser amigo dele, na verdade.
Lembrava a tia Angélica, irmã de meu pai, no jeito de conversar rindo.
Há alguns dias recebi em casa, cortesia do autor, seu vigésimo segundo livro: “Alegrias da Minha Vida”. É um livro de contos e também um livro autobiográfico, pois os 30 contos se ancoram nos muitos episódios vividos por Wellington ao longo de uma vida cheia de tragédias e alegrias, aprendizados e ensinamentos.
A alegria de Wellington nos contagia num momento especialmente propício. Ele ensina, por exemplo, que, em torno de uma mesa familiar com “comes e bebes”, o melhor é contar piadas, casos engraçados, e deixar de lado as questões de ideologia, de política, de religião e de futebol.
“Estas, uma hora ou outra, acabam trazendo algum tipo de estremecimento familiar, o que não é bom”.
Assim falou Wellington, e eu assino embaixo.
Segundo ele, há comprovação científica de que rir ajuda em muitas curas. Ao gargalhar, “o indivíduo trabalha quase todos os músculos do rosto e do abdômen, promove maior oxigenação do cérebro, estimula a liberação da endorfina (substância que ameniza a dor e promove o prazer). A risada tem ainda efeito anestésico e aumenta a imunidade do organismo”.
E por aí vai.
Quem quiser saber mais desse autor pode ler, neste blog, artigos que escrevi sobre ele.
Ou comprar o livro. Vinte outros livros de Wellington (li todos) podem ser encontrados na internet.
Leia também:
- O agrônomo salvo, na ditadura, pelos censores do filme ‘Emmanuelle’
- O lazer, segundo Wellington
- Livro de um aposentado feliz
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