‘O Bom Sam’: um filme que faz a gente se sentir melhor

A atriz Tiya Sircar é a protagonista de "O Bom Sam"
A atriz Tiya Sircar é a protagonista de "O Bom Sam"

Vale ver na Netflix: O Bom Sam (Good Sam)
2019 | 1h29 de duração | Classificação: Livre | nota 7

Este blog está sem atualizações há um tempo porque, desde o dia 3, meu querido pai, coautor do blog, estava internado na UTI com pneumonia. Os posts que entraram na semana passada já tinham sido agendados com antecedência, senão a lacuna teria sido ainda maior.

Hoje ele está bem melhor, com previsão de ter alta para a enfermaria ainda nesta segunda-feira e, se tudo der certo, logo poder ir para casa ❤ Mas não vou falar mais a respeito dessa jornada no hospital (que daria um livro), porque ele disse que só quer esquecê-la.

O fato é que, quando ele já estava melhorando, procurei baixar algum filme para assistirmos pelo celular, para ajudar a passar o tempo. Mas é impressionante como é difícil encontrar filmes que sejam alto astral (sem ser imbecis), que não tratem de dor, doença, morte, drama ou tragédia em algum momento, já repararam?

Mesmo na minha longa lista, com mais de 150 filmes em quatro serviços de streaming, é quase impossível encontrar algum que atenda a esse critério.

Até que achei este “O Bom Sam” em minhas buscas na Netflix. Que tinha a seguinte sinopse: “Uma repórter descobre o amor enquanto investiga a história de uma pessoa misteriosa que distribui sacos de dinheiro para estranhos em Nova York”. E informava que os gêneros eram “filmes para a família, dramas”, mas com cenas e momentos “inspiradores” e “alto-astral”. Hummm, um drama alto-astral?

Resolvi assistir antes do meu pai, só para conferir. E a verdade é que eu me senti mais leve com esse filme despretensioso, mesmo estando, naquele dia, em um dos piores momentos da minha vida. Ele me encheu de esperança.

Sim, o filme também traz um drama familiar. Mas a maior parte dele é sobre fazer o bem, sobre querer ajudar outras pessoas. Também sobre ser capaz de passar adiante o bem recebido. Pra melhorar, é narrado da perspectiva de uma repórter, num ambiente tão conhecido por nós dois, jornalistas que somos. Tem mistério. Tem “milagre”.

"O Bom Sam" é sobre a cobertura jornalística de um "bom samaritano", que espalha sacos de dinheiro por Nova York.
“O Bom Sam” é sobre a cobertura jornalística de um “bom samaritano”, que espalha sacos de dinheiro por Nova York.

Quando meu pai finalmente assistiu ao filme, uns dois dias depois de mim, ele gostou muito. Acho que se emocionou em algumas partes, mas também se sentiu mais leve.

Hoje, por coincidência, logo antes de começar a escrever este post, apareceu para mim um post que eu tinha escrito há quase dez anos, sobre o poeta Raimundo Arruda Sobrinho. E lembrei que existem pessoas boas no mundo real também, fora do cinema. Assim como o “bom samaritano” do filme, existem “fadas madrinhas” que mudam as vidas de pessoas pelo mundão afora.

Que os produtores e roteiristas de cinema façam mais filmes com histórias leves e inspiradoras, para nos apaziguar nos dias difíceis.

E que essas histórias fictícias continuem inspirando os pequenos gestos de amor do lado de cá da tela.

Assista ao trailer de “O Bom Sam”:

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Por Cristina Moreno de Castro (kikacastro)

Mineira de Beagá, jornalista (passagem por Folha de S.Paulo, g1 e TV Globo, UOL, O Tempo etc), blogueira há 20 anos, amante dos livros, poeta, cinéfila, blueseira, atleticana, politizada, otimista, aprendendo desde 2015 a ser a melhor mãe do mundo para o Luiz. Antirracista e antifascista.

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