Cinco falácias sobre os preços da Petrobras
Texto escrito por José de Souza Castro:

Felipe Coutinho, vice-presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobrás (Aepet), publicou no site da entidade artigo intitulado “Cinco falácias sobre o Preço Paritário de Importação (PPI) praticado pela direção da Petrobrás”
É uma resposta bem fundamentada ao que se escuta nas rádios e televisões brasileiras em má intencionada defesa dessa política de preços introduzida em 2016 pela empresa, quando ela era presidida por Pedro Parente.
Uma mentira que, de tanto repetida por políticos e pela imprensa em geral, mal informados, vai-se impondo aos brasileiros como se fosse uma verdade.

Escrevi aqui vários artigos sobre isso, uma pregação no deserto. Ainda não desisti, mesmo percebendo que estou a cansar aos que me leem.
Para não cansar ainda mais, limito-me a reproduzir abaixo a conclusão do artigo, sabendo que os que se interessarem poderão lê-lo na íntegra no site da Aepet:
“O Brasil tem capacidade de produzir e refinar o seu petróleo no país. Mas a política de preços tem promovido a importação de combustíveis e a exportação de petróleo cru. Cerca de 50% do petróleo cru produzido no Brasil tem sido exportado, em grande medida por multinacionais estrangeiras. Enquanto isso, até 30% do mercado de combustíveis tem sido ocupado por importados, na maior parte dos Estados Unidos, com ociosidade proporcional do parque de refino brasileiro.
Trata-se de um ciclo do tipo colonial, extrativo e primário exportador do petróleo cru do Brasil. Nenhum país se desenvolveu exportando petróleo cru por multinacionais estrangeiras e importando combustíveis e derivados de maior valor agregado, com o Brasil não será diferente.
Preços desnecessariamente altos, exportação crescente de petróleo cru, importação de derivados e ociosidade das refinarias brasileiras, são consequências do Preço Paritário de Importação (PPI), política de preços inédita e arbitrariamente adotada pelas direções da Petrobrás desde outubro de 2016. São decisões de responsabilidade do Presidente da República que podem e devem ser revertidas para o bem do Brasil.”
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Cristina Moreno de Castro Ver tudo
Mineira de Beagá, jornalista, blogueira, poeta, blueseira, atleticana, otimista, aprendendo a ser mãe. Redes: www.facebook.com/blogdakikacastro, twitter.com/kikacastro www.goodreads.com/kikacastro. Mais blog: http://www.otempo.com.br/blogs/19.180341 e http://www.brasilpost.com.br/cristina-moreno-de-castro