Tem muita gente descumprindo o isolamento social, andando nas ruas sem máscara, fazendo festa e churrasco em casa, abrindo loja sem poder etc? Tem sim. Mas também tem muita gente se cuidando desde que esta pandemia começou a assolar o mundo. Muita gente ficando o máximo possível em casa, usando máscara sempre que tem que ir à rua, evitando abraços ou qualquer outra forma de contato físico com os outros.
E o resultado disso são ruas bastante desertas na cidade, principalmente nos finais de semana.
Teve duas vezes em que saí de casa para arejar a cabeça, com Beto e Luiz, nos fins de semana. Na primeira, fomos fazer um piquenique ao pé da Serra do Curral, numa rua sem movimento no bairro Mangabeiras. De lá, passamos rapidamente pela Praça do Papa, toda gradeada, que estava deserta, triste e bonita, ao mesmo tempo.
Na segunda, fomos até a praça da Liberdade, também toda gradeada, mas muito linda. Só seis pessoas tinham descumprido a norma e invadido a praça, talvez com vontade de chamar atenção.
Abaixo, um registro dessas cenas de uma Beagá esvaziada pela quarentena, também com algumas fotos clicadas dentro do carro, no meu caminho para o trabalho (porque só dá para eu me isolar quando não estou trabalhando normalmente).
Para ajudar em nossa memória coletiva destes tempos que vivemos: tristes, cansativos, angustiantes, mas ainda ensolarados (clique em qualquer foto para ver todas em tamanho real):
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Ai, Cris… sua postagem mexeu com um monte de emoção aqui. Muitas delas reprimidas como forma de me preservar do surto. Necessária essa remexida. Terminei de ler e apreciar suas lindas fotografias em lágrimas. Um choro que andava contido e precisava ser solto. Beijos e abraços, de longe, mas cheios de carinho para vocês.
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É, Lina, o choro às vezes é necessário… Já chorei muuuuuito nesta pandemia, viu. Que bom que essas lágrimas represadas caíram. Um dia voltaremos a ver estas ruas e praças cheias de gente! Beijos também com carinho!
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