Comédia, terror e drama: minhas dicas de filmes da semana

Filmes Uma Sexta-Feira Mais Louca Ainda, A Hora do Mal e Alice e Peter: Onde Nascem os Sonhos são boas opções para assistir nesta semana.
Filmes Uma Sexta-Feira Mais Louca Ainda, A Hora do Mal e Alice e Peter: Onde Nascem os Sonhos são boas opções para assistir nesta semana.

Andei vendo muitos filmes nos últimos dias e, por isso, resolvi juntar as resenhas (mais curtinhas) de todos eles num post só, como fiz recentemente com alguns livros. Tem pra todos os gostos, viu: comédia, terror e drama, em cartaz nos cinemas e no streaming, para adultos e crianças.

E olha que nem incluí a animação “Os Caras Malvados 2“, da Dreamworks, que assisti anteontem (ótima, assim como o primeiro filme!), pra não ficar grande demais 😀

Veja as dicas a seguir.

Uma Sexta-Feira Mais Louca Ainda

Vale a pena assistir no Disney+: Sexta-Feira Muito Louca (Freaky Friday) | 2003 | 1h37 de duração | Classificação: Livre | nota 8

Vale a pena assistir no cinema: Uma Sexta-Feira Mais Louca Ainda (Freakier Friday) | 2025 | 1h50 de duração | 10 anos | nota 7

Cena de Sexta-Feira Muito Louca, de 2003, e de Uma Sexta-Feira Mais Louca Ainda, de 2025.
Cena de Sexta-Feira Muito Louca, de 2003, e de Uma Sexta-Feira Mais Louca Ainda, de 2025.

Eu nunca tinha visto “Sexta-feira muito Louca“. Já vi trocentos outros filmes com o mesmo mote, como “Trocados” (2023), “De Repente 30” (2003) e “Se Eu Fosse Você” (2006), mas ainda não tinha visto essa comédia de 2003.

Quando vi que tinham feito uma continuação mais de 20 anos depois, aproveitando TODOS os integrantes do elenco original, inclusive a maravilhosa Jamie Lee Curtis, pensei: bom, tenho que ver este também! 😀

Antes de ir ao cinema, vi com meu filho Luiz, de 9 anos, a versão original, disponível no Disney+, que tem classificação livre. Como era de se esperar, o roteiro não tem nada de surpreendente, justamente por seguir a linha de tantos outros filmes com o mesmo mote. Mas, mesmo assim, é uma história legal, que faz rir, torcer e também emociona.

No dia seguinte, fomos ao cinema ver a continuação. Desta vez, não são só mãe (Jamie Lee Curtis) e filha (Lindsay Lohan) que trocam de corpo, mas também a neta (Julia Butters) e a agregada (Sophia Hammons). Ou seja, a confusão é em dobro, e às vezes a gente até se perde um pouco sobre quem é quem, mas as atuações são ótimas, e a história, de novo, nos segura do início ao fim.

Pra mim, mais do que uma comédia romântica, estes são filmes que prestam belas homenagens à maternidade. E também à importância da comunicação e do diálogo, que poderia evitar muitas brigas – já que não temos, normalmente, a opção de trocar de corpo e mente com as outras pessoas, né 😀

Enfim, são filmes leves, divertidos, despretensiosos, mas também bons de assistir com os filhos e/ou os pais/mães, por trazer uma mensagem sempre bem-vinda sobre relacionamentos.

Sugiro que assistam à versão original antes de ver a continuação, como a gente fez. Afinal, uma das coisas mais divertidas desse filme foi justamente terem reunido todo mundo MESMO, sem falhas – como nem “Beetlejuice” conseguiu fazer.

Assista ao trailer de Uma Sexta-Feira Mais Louca Ainda:

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A Hora do Mal

Vale a pena assistir no cinema: A Hora do Mal (Weapons) | 2025 |
2h08 de duração | Classificação: 18 anos | nota 9

Filme Weapons, pessimamente traduzido como A Hora do Mal.
Filme Weapons, pessimamente traduzido como A Hora do Mal.

Fazia tempo que eu não ia ao cinema para ver um filme de terror desse tipo. Mas não me decepcionei. Trata-se de um suspense muito bem elaborado, que nos deixa presos à tela do início ao fim.

O filme é relatado em capítulos, cada um deles a partir da ótica de um dos personagens, que vão se relacionando entre si, complementando os capítulos anteriores, entrelaçando as histórias de um jeito muito interessante.

Assim, começamos com o capítulo sobre a professora Justine (Julia Garner), que vê 17 crianças de sua sala desaparecendo misteriosamente, ao mesmo tempo, em uma mesma madrugada. Apenas um de seus alunos, Alex (Cary Christopher), não desaparece, por isso a cidade inteira fica contra a professora, achando que ela tem algum envolvimento nos sumiços.

Depois vemos a história do pai de um dos alunos, Archer (Josh Brolin), do policial Paul (Alden Ehrenreich), e assim por diante.

A explicação para a história toda é convincente, o fim fica bem amarrado, mas o melhor, pra mim, é esse suspense que costura todas essas micro-histórias do filme, com personagens muito bons e ótimas atuações. Além disso, fotografia e trilha sonora estão impecáveis.

Só DETESTEI a tradução que inventaram para o nome do filme. O original “Weapons” (armas) faz todo sentido para a história. “A Hora do Mal“, além de ser um clichê horroroso, um nome sem nenhuma criatividade, besta mesmo, é totalmente sem sentido. A hora em que as crianças somem é totalmente irrelevante pro filme, ao contrário do que essa tradução e até o trailer fazem crer. Sério, dá raiva dessas traduções de títulos de filmes. As distribuidoras deveriam ter vergonha.

Assista ao trailer do filme A Hora do Mal:

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Alice e Peter: Onde Nascem os Sonhos

Vale a pena assistir na Netflix: Alice e Peter: Onde Nascem os Sonhos (Come Away) | 2020 | 1h34 de duração | Classificação: 12 anos | nota 8

Filme Alice e Peter: Onde Nascem os Sonhos
Filme Alice e Peter: Onde Nascem os Sonhos

Agora trago uma dica de filme de 2020, que está disponível na Netflix. Separei este filme para ver com o Luiz nas nossas noites de domingo, em que sempre fazemos “cineminha em casa”.

O que me chamou a atenção, primeiro, foi o elenco estelar: Angelina Jolie, David Oyelowo (o protagonista de Selma), Anna Chancellor e até uma pontinha com Michael Caine. A diretora é Brenda Chapman, que ganhou um Oscar com “Valente“.

Em segundo lugar, fui atraída pela sinopse da Netflix:

“Antes do País das Maravilhas e da Terra do Nunca, os irmãos Peter e Alice escapam para o mundo da imaginação ao enfrentar uma tragédia familiar.”

Como sou super fã desses dois clássicos da literatura infantojuvenil, achei que seria um filmaço para ver com meu filhote. Mas já adianto por aqui: embora seja um filme muito bonito, e que merece ser visto, ele não tem nada de “infantil”.

Na verdade, é um baita drama sobre uma família que se vê esfacelada após uma tragédia. E que traz vários elementos dos universos imaginados por Lewis Carroll e J. M. Barrie para mostrar como as crianças da família foram impactadas e inclusive perderam sua preciosa infância por isso.

Temos ali o coelho, o relógio, o chá das cinco, o chapeleiro louco, a sopa de tartaruga, as charadas, as rainhas de Copas e Vermelha, o espelho, o xadrez, a Sininho, os Meninos Perdidos, os piratas, o crocodilo, o Capitão Gancho, e por aí vai. Mas, embora sejam elementos de duas histórias infantis, eles são apresentados dentro de contextos bem duros, próprios do mundo dos adultos.

Enfim, é um filme emocionante, bonito e que brinca com a ideia de como esses personagens foram criados. Mas não é para crianças – embora elas possam ver e se emocionar também, é claro.

Assista ao trailer de Alice e Peter: Onde Nascem os Sonhos

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Por Cristina Moreno de Castro (kikacastro)

Mineira de Beagá, escritora, jornalista (passagem por Folha de S.Paulo, g1, TV Globo, O Tempo etc), blogueira há mais de 20 anos, amante dos livros, cinéfila, blueseira, atleticana, politizada, otimista, aprendendo desde 2015 a ser a melhor mãe do mundo para o Luiz. Autora dos livros A Vaga é Sua (Publifolha, 2010) e (Con)vivências (edição de autor, 2025). Antirracista e antifascista.

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