Filme ‘O Palhaço’: ‘E quem é que vai me fazer rir?’

Vale a pena assistir: O PALHAÇO
2011 | 1h28 de duração | Nota 8

 

Cena do filme brasileiro O Palhaço, de 2011

Você já se pegou pensando se está fazendo da sua vida o que realmente gostaria? Se está vivendo como deveria, se está trabalhando com o que te faz bem, se seu papel no mundo é aquele mesmo?

E isso te dá insônia, te deixa zonzo, te exaure?

Fique tranquilo: todo mundo se pergunta tudo isso vez ou outra. É parte da nossa condição de humanos questionar a vida que levamos.

O filme “O Palhaço” não é sobre circo, nem é sobre graça, embora haja muitas piadas e momentos engraçados costurando a história mais profunda e triste e pesada por detrás.

O filme é sobre todos esses questionamentos. E quem os faz é o protagonista Pangaré. O homem que faz todos rirem mas é incapaz de esboçar um sorriso. O conflito ambulante, o paradoxo de nariz vermelho e sapatos imensos.

Toda a dúvida que ele tem inunda o filme, mas, graças aos ótimos personagens adjacentes, da cabra do prefeito ao produtor de arroz, do vendedor de mapas ao irmão do mecânico, do filho do prefeito ao gato do delegado, além, é claro, de toda a trupe que “enterra o morto” dia após dia, cativa a todos em cada canto (de Minas ;)) e passa por perrengues de todas as ordens, a história corre mais leve.

Saímos da sessão com duas ideias bem claras: precisamos relembrar, a todo instante, quem somos. O gato bebe leite, o rato come queijo, e nós? E, se algo está nos puxando para baixo, temos que descobrir o que é, arriscar outras coisas, ganhar perspectiva e correr atrás. Sabendo que podemos quebrar a cara no caminho, mas que o alvo final é definitivo.

Desculpem por não explicar melhor o filme, mas é que é melhor vê-lo despreparado, sem expectativas, como eu fui. Como deve ser sempre. Para achar intrigante ver um ventilador logo no título inicial…

Assista ao trailer do filme brasileiro ‘O Palhaço’:

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Por Cristina Moreno de Castro (kikacastro)

Mineira de Beagá, escritora, jornalista (passagem por Folha de S.Paulo, g1, TV Globo, O Tempo etc), blogueira há mais de 20 anos, amante dos livros, cinéfila, blueseira, atleticana, politizada, otimista, aprendendo desde 2015 a ser a melhor mãe do mundo para o Luiz. Autora dos livros A Vaga é Sua (Publifolha, 2010) e (Con)vivências (edição de autor, 2025). Antirracista e antifascista.

4 comments

  1. Eu adorei o filme. Engraçado e triste ao mesmo tempo. E é lindo ver a descoberta do Pangaré. Sem falar que o Selton Mello é um mega ator, gosto muito.
    Adorei seu texto.
    bjs

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