Todo santo dia eu ouvia minha colega dizer que tinha parado o carro “depois do orelhão”. Mas que orelhão é esse?, eu perguntava. É tão longe que você nunca deve ter visto ele, ela respondia, rindo, e ia lá buscar o carro. Quando era minha vez de buscar meu carro, algum tempo depois, minha memória… Continuar lendo De como não sentimos falta daquilo de que não precisamos