Quando você muda de cidade, fica um tempo razoável (às vezes dois meses, às vezes um ano) meio perdida, meio outsider, flutuante numa realidade paralela. É tipo aquele povo que muda pra Europa e fica fazendo as contas em reais, achando tudo absurdamente caro. A gente começa a se habituar (até perceber que todas as… Continuar lendo Um brinde e até breve, Belas Artes!