Projeto de lei pode reduzir preço do litro da gasolina para R$ 5

Foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas

Texto escrito por José de Souza Castro:

Este slideshow necessita de JavaScript.

Luz no fim do túnel. É o que mostra o artigo do senador Rogério Carvalho, do PT de Sergipe, publicado ontem no site Poder 360. Aí o lide:

“Desde 2016, a Petrobras passou a adotar o Preço de Paridade de Importação (PPI), segundo o qual os preços de derivados de petróleo nas refinarias são formados a partir das cotações no mercado internacional, acrescidas de custos de internação dos produtos. Com isso, a Petrobras passou a agir como se fosse uma importadora de derivados de petróleo, embora a empresa os produza internamente. Em determinados momentos, os preços internos na refinaria chegaram a ficar mais elevados do que os preços internacionais, como na greve dos caminhoneiros.”

Segundo o senador, seu projeto de lei (número 1.472/2021) deve ser votado nesta terça-feira (30) na Comissão de Assuntos Econômicos no Senado.

A proposta prevê que a Petrobras deixe de levar em conta apenas os preços internacionais, mas também os custos internos de produção. Ainda, que seja adotado um sistema de banda de preços que estabeleça limites mínimo e máximo para os derivados. Isso é feito em outros países, como o Chile. E também que se estabeleça um imposto de exportação sobre petróleo bruto, com alíquotas progressivas em relação à cotação do barril de petróleo.

Não se trata, defende Rogério Carvalho, de congelamento de preços. Ele acha que com essas medidas o preço da gasolina nas bombas poderia baixar para R$ 5 / litro e o do botijão de gás de cozinha para R$ 65. E a Petrobrás poderia remunerar os acionistas muito bem, pois sua margem de lucro ficaria em torno de 50%.

Venho escrevendo sobre essa questão dos preços da Petrobrás desde 2016, mas não, ainda, de uma solução possível. Faço-o agora.

 

Leia também:

➡ Quer reproduzir este ou outro conteúdo do meu blog em seu site? Tudo bem!, desde que cite a fonte (texto de José de Souza Castro, publicado no blog kikacastro.com.br) e coloque um link para o post original, combinado? Se quiser reproduzir o texto em algum livro didático ou outra publicação impressa, por favor, entre em contato para combinar.

➡ Quer receber os novos posts por email? É gratuito! Veja como é simples ASSINAR o blog! Saiba também como ANUNCIAR no blog e como CONTRIBUIR conosco! E, sempre que quiser, ENTRE EM CONTATO 😉

Receba novos posts de graça por emailResponda ao censo do Blog da Kikafaceblogttblog

 

Por José de Souza Castro

Jornalista mineiro, desde 1972, com passagem – como repórter, redator, editor, chefe de reportagem ou chefe de redação – pelo Jornal do Brasil (16 anos), Estado de Minas (1), O Globo (2), Rádio Alvorada (8) e Hoje em Dia (1). É autor de vários livros e coautor do Blog da Kikacastro, ao lado da filha.

2 comentários

  1. Pensando bem, o curioso é que a solução para que Bolsonaro possa, como quer, baixar o preço dos combustíveis, é apresentada por um senador petista adversário do presidente, e não por seus acólitos e capangas no Congresso…

    Curtir

  2. Publicado hoje no site O Cafezinho ( https://www.ocafezinho.com/2021/12/01/bolsonaro-conclui-venda-da-segunda-maior-refinaria-do-brasil-ao-governo-dos-emirados-arabes/ :

    “Hoje a Petrobrás anunciou a conclusão da venda da Rlam, sigla pela qual é conhecida a Refinaria Landulpho Alves, no interior da Bahia.

    Com capacidade instalada de produzir cerca de 323 mil barris por dia (14% da capacidade total do país), é a segunda maior refinaria do país, atrás apenas da refinaria de Paulínia (Replan), que tem capacidade para produzir 425 mil barris por dia.

    Curtir

Deixar um comentário