Eu andando toda cabisbaixa e um “psiu” interrompe meus pensamentos:
— Alguém já te deu bom dia hoje? — pergunta um senhor jovial, apesar de aparentar ter uns 100 anos.
Respondo no automático um “não”, surpresa com a pergunta.
— E num dia lindo desses! — continua o velhinho sorridente — Tenha um BOM DIA!
Ele diz a expressão em maiúsculas assim mesmo, frisando pela entonação alegre da voz. Devolvo o bom dia e penso em como ainda existem pessoas bacanas no mundo.
E sigo meu rumo bem menos cabisbaixa agora, desejosa de distribuir cumprimentos a desconhecidos que cruzem meu caminho.
P.S. Adoro ouvir bom dia e adoro responder ao cumprimento! Costumo dizer que se uma porta criar vida e me desejar bom dia, responderei com alegria. Não entendo pessoas amargas que ouvem um bom dia ou boa tarde e passam reto, ignoram. Já trabalhei com várias assim. Que pena que existam.
BOA TARDE!
Que coincidência, acabei de ler um artigo que me foi enviado por uma amiga distante, falando exatamente sobre a possibilidade de treinarmos bondade, ternura e compaixão. É um estudo de um neurocientista. Vale a pena você ler.
http://www.revistaprosaversoearte.com/a base de um cerebro saudavel e a bondade e pode se treinar isso. Richard Davidson, PhD em neuropsicologia.
Abraço,
Simone
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Que legal, Simone, vou ler sim! Obrigada pela indicação. Beijos e BOA TARDE! ❤
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