O que aprendi no primeiro mês do meu bebê na escolinha

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Foto: Pixabay

Consegui segurar até Luiz ter 1 ano e 1 mês para colocá-lo na escolinha (graças à ajuda do meu pai, que cuidou dele quando eu ou meu marido não podíamos). Não queríamos colocá-lo pequetito demais, nem esperar muito também. Porque sempre ouvi duas coisas sobre bebê na escolinha:

  1. Ele dá um salto de desenvolvimento, fica mais sociável etc.
  2. Ele adoece com muito mais frequência, principalmente no começo.

O fato 1 e o 2 se contrabalançavam e dançavam nas nossas cabeças no momento em que precisávamos tomar uma decisão.

Mas lá foi Luiz para a escolinha, no começo de janeiro deste ano.

Meu mantra neste blog é que “cada caso é um caso”, “cada criança é de um jeito” etc. Mas também repito com frequência a frase seguinte: “Vou compartilhar minha experiência porque ela pode ajudar alguns pais e mães que estejam passando ou prestes a passar pela mesma situação”.

Então aqui vou eu, de novo, fazer isso.

O que aprendi nessas quatro primeiras semanas do meu bebê na escolinha:

  • Na primeira semana, Luiz chorou todos os dias ao ser deixado lá e também ao ser buscado (tipo um choro de protesto). Mas, segundo a diretora, ficou bonzinho no tempo em que esteve lá, só brincando. Na segunda semana ele não só não chorava mais como já dava até tchauzinho para a “tia” da porta.
  • Coincidência ou não (lembrando do item 1, que falei mais acima), Luiz deu seus primeiros passinhos sem apoio depois da primeira semana na escolinha. Uma das maiores emoções dos últimos tempos!
  • (Parêntesis para dizer que ele, até hoje, está inseguro para sair andando. Isso pode virar um post à parte no futuro…)
  • Em casa, ao voltar da escolinha, ele estava muito mais ativo e agitado e alegre. Carinha boa! Dormiu mais cedo e mais cansado todas as noites.
  • No fim da segunda semana, Luiz reconheceu a escolinha da janela do carro e apontou para ela!
  • Ele engordou bastante nessas quatro semanas. Tem comido bem na parte da tarde e ainda chega com fome para a janta. Passou a “exigir” uma colher própria, na hora da papinha, que ele usa para se servir ou me oferecer um pouco de comida, rs.
  • Na terceira semana, a professora disse que ele já tem até “namoradinha”. Traduzindo: que já reconhece uma amiguinha e brinca por mais tempo ao lado dela que de outras crianças!
  • No começo da quarta semana, Luiz aprendeu a mandar beijos, fazendo barulhinho e tudo. Uma das maiores alegrias do universo!
  • Nesta quarta semana, coincidência ou não (lembrando do item 2 lá em cima…), meu bebê adoeceu. Pegou uma virose, ficou com tosse, coriza, chegou a ter até febre um dia e ganhou manchinhas na pele noutro dia. Enquanto escrevo este texto, ele ainda está um pouco resfriadinho.

E foi só isso tudo o que aprendi em um mês de escolinha: que nosso filho pode estranhar no começo, mas logo se adapta. Que ele se diverte. Que faz amiguinhos rapidamente. Que aprende muita coisa nova. E que também pode pegar o primeiro resfriado brabo da vida. Por fim, aprendi que ainda vou aprender muuuuita coisa nas próximas semanas e meses e anos – e estou ansiosa por isso! 😀

E você, o que aprendeu quando colocou seu filho na escolinha? Ou o que espera aprender?

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Por Cristina Moreno de Castro (kikacastro)

Mineira de Beagá, jornalista (passagem por Folha de S.Paulo, g1 e TV Globo, UOL, O Tempo etc), blogueira há 20 anos, amante dos livros, poeta, cinéfila, blueseira, atleticana, politizada, otimista, aprendendo desde 2015 a ser a melhor mãe do mundo para o Luiz. Antirracista e antifascista.

4 comentários

  1. Primeira semana da Helena na escola (1 ano e 8 meses)
    – No primeiro dia, chorou porque achou que fazia parte do protocolo (todos os bebês estavam chorando). Agarrou no meu colo por uns 10 minutos, mas me trocou por um escorregador e pela companhia da irmã que foi dispensada da aula por 5 minutos para acompanhá-la.

    – Teve chorinho de protesto na saída.

    – Tentou fugir da sala e comeu o lanche dela e o do colega

    – No segundo dia, chegou na porta da sala e disse “Papis, não” (Papis é a professora, que se chama Thaís). Em seguida, foi para o colo da “Papis” (vai entender)

    – No terceiro dia, entrou andando na escola e puxando a própria mochila. Não chorou mais.

    – No quinto dia, ganhou seu primeiro elogio “oficial”. A professora escreveu na agenda: “Helena fica muito bem no colégio, interage e participa das atividades propostas”.

    – Aprendeu palavras que ela não sabia (contou que desenhou com canetinha e fez bolinhas de sabão.

    – No fim da primeira semana, ela disse para a irmã: “icola boa”.

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  2. João ainda não vai para escolinha, fica com a babá em casa. Sinto que preciso dar um tempo a mais até ele se sentir mais seguro na vida, aceitar mais os estranhos (rs). Mas confesso que estou ansiosa por isso. Ansiosa para vê-lo mais independente, brincando com outras crianças, sendo feliz fora do ninho seguro e já conhecido. Pegar viroses é a parte chata, mas faz parte da vida, né? Daqui uns meses, acredito que ficar o dia todo em casa será entediante para ele, assim como é para nós. Na escolinha, certamente ele vai estranhar no começo, vai chorar, sim, mas aos poucos vai se acostumar.

    Lá imagino que ele aprenderá um montão de coisa, principalmente a dividir, a resolver conflitos, a ter amigos, a se virar sem a mamãe e o papai e saber que no fim do dia a gente sempre vai estar lá para buscá-lo. Penso em colocá-lo na escolinha com 2 anos (janeiro de 2018 ainda), mas se eu perceber que posso encurtar esse tempo, os planos mudam. Aí conto para vocês como foi!!!

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