Crescer é difícil, mas pode ser divertido

Não deixe de assistir: DIVERTIDA MENTE (Inside Out)
Nota 8

divertidamente

Alegria, tristeza, raiva, medo e aversão. Esses sentimentos nos controlam desde o dia em que nascemos e ditam a forma como nos relacionamos com o mundo. Cada um deles tem sua importância.

É essa a mensagem que o filme “Divertida Mente” passa a seus espectadores, mirins ou não. Mas, apesar de ser uma animação, teoricamente voltada para crianças, este filme tem um dos roteiros mais filosóficos da Disney.

Tanto que, além de concorrer como melhor animação no Oscar deste ano, Inside Out também concorre na categoria de melhor roteiro original. Escrito e dirigido por Pete Docter, a mente por trás de outros sucessos como “Toy Story”, “Montros S.A.” e “Up”, o filme envereda fundo dentro da mente humana, passando pelas memórias profundas, as que moldam nossas personalidades, pelos sonhos, pela imaginação, pelo subconsciente e até pelo esquecimento. A história aborda, de forma simples e didática, temas como a nostalgia e o amadurecimento. Mostra como crescer é difícil, principalmente quando estamos deixando de ser crianças, como a personagem do filme, que tem 11 anos de idade.

Originalmente, o filme incluiria outras das várias emoções que sentimos, como orgulho, surpresa e confiança. Elas foram cortadas e os roteiristas deixaram apenas aquelas cinco principais, para facilitar o entendimento. Afinal, mesmo com a redução, a animação já comporta grande nível de complexidade.

Mas não fiquem pensando que é um filme-cabeça disfarçado de animação. Como sugere o nome em português, trata-se de um filme muito divertido, capaz de agradar a todas as crianças — inclusive aquelas que ainda não morreram dentro de nossos cérebros adultos.

Que a ilha da bobeira nunca desapareça! 😀

Veja o trailer do filme:

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Por Cristina Moreno de Castro (kikacastro)

Mineira de Beagá, jornalista (passagem por Folha de S.Paulo, g1 e TV Globo, UOL, O Tempo etc), blogueira há 20 anos, amante dos livros, poeta, cinéfila, blueseira, atleticana, politizada, otimista, aprendendo desde 2015 a ser a melhor mãe do mundo para o Luiz. Antirracista e antifascista.

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